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8 de janeiro de 2019

Piores de 2018

Livro: Não tinha muito como fugir. Quando Roubar um Banco. Fraco, sem propósito e compilando somente posts do blog dos autores (publicados de graça na internet) sem uma ordem ou lógica.
Mesmo que Vá, Coloque um vigia consiga ser tecnicamente pior, eu tenho que relevar uma série de coisas, incluindo o fato que é uma publicação póstuma lançada a partir de anotações da autora (e que talvez nunca veriam a luz do dia), Quando Rouba um Banco não tem esse luxo.
Os autores estavam muito bem vivos quando escreveram os textos e compilaram para formar esse 'livro'.
Passava bem o ano sem isso...

Filme: Aqui a lista tem vários indicados... E eu não resenhei nenhum deles (ops). Tem o Quebra Nozes da Disney, tem o Deadpool especial de Natal para a turminha do barulho que apronta altas confusões (sério, que merda de ideia! Relançar um filme com meia dúzia de cenas novas para apelar ao público mais jovem), tem um horroroso filme religioso chamado 'O que de verdade importa' mas eu realmente acho que a contenda fica entre dois e apenas dois sérios filmes horrorosos, e eu dou a eles o empate técnico.
Crimes em Happytime é um filme tão ruim que qualquer pessoa que se dê ao trabalho de ver o trailer já saberá o quão ruim será sua experiência. Quer dizer, Melissa McCarthy cheirando açúcar (ou granulado), bonecos fazendo sexo e diversas e mais diversas ocorrências de violência desmedida contra esses bonecos (numa tentativa de parecer ousado) sem um roteiro minimamente inteligente, interessante ou coeso fazem do filme uma das maiores porcarias que eu já vi na vida.
É uma pasta insossa mas que honestamente não tinha como ser algo diferente disso. Veja o elenco, veja o trailer e me diga que você realmente pode esperar um filme que não seja terrível? Pois é...

No outro espectro desse empate está Steven Spielberg com seu 'Jogador Número 1'. Ainda que tecnicamente o filme seja muito superior a qualquer um dos outros aqui listados, o problema reside no fato que é um filme de Steven Spielberg (que produziu algumas peças avassaladoras nas últimas décadas) e esse filme na melhor das hipóteses é medíocre. E eu não acho nem de longe que CHEGUE a medíocre.
O universo é confuso e masturbatório à Spielberg (sim, é um mundo de videogames onde todo mundo pode fazer o que quiser e lá estão todas as homenagens possíveis e imagináveis aos filmes do diretor!) e eu realmente esperava beeeem mais.
Quer dizer, Community fazia suas homenagens a franquias enquanto construindo material próprio sem parecer uma paródia, então como é que um dos maiores diretores da atualidade (que se orgulha tanto de ser amigo pessoal de Stanley Kubrick a ponto de finalizar um dos projetos inacabados do lendário diretor) faz algo assim tão sem sal?
E claro, o roteiro é horroroso e nem se esforça... Três chaves sendo a primeira de uma corrida que ninguém conseguiu descobrir como hackear ou concluir por tanto tempo? Cara, sério?
Pra algo que se esforça tanto a falar de games e homenagens a games antigos, parece não compreender direito como funciona a coisa toda... É só ver algum speedrun (como esse do sujeito terminando Dark Souls 2 em 14 minutos - eu não faço miojo em 14 minutos!)

Série: Ou é Maniac ou a Inumanos, mas Maniac merece mais o crédito.
Maniac é confuso, sem pé nem cabeça e enquanto TENTA criar algo interessante falha miseravelmente a fazer algo melhor que um filme velho com o Raul Julia.

Quadrinhos: Batman 50 é ruim, é verdade, e foi lançado em 2018 mas eu não posso ignorar Elsie Dee. PQP! Se os androides forem todos assim, eu realmente me unirei a John Connor no extermínio de todas as máquinas...

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