Pesquisar este blog

21 de março de 2024

{Resenhas de 1997} X-men de Quinta


Olha, eu sei, eu sei... Só sairam os dois primeiros episódios e o material pode degringolar terrivelmente quando a Disney resolver fazer promoção cruzada com o filme do Deadpool ou integrar a animação com o filme da Capitã Marvel ou qualquer outra idiotice do tipo.

Mas dito isso, eu preciso destacar o quanto eu realmente fiquei impressionado com o que foi apresentado até o momento. Não só pela qualidade da animação (fluída, natural e o melhor material da Marvel desde o MCU pelo menos - mas eu acho que vai além, talvez a animação Espetacular Homem Aranha e olhe lá), mas pelo fato de ser uma continuação de um material que terminou há mais de duas décadas atrás (e que, nostalgia à parte, era bem ruinzinho - principalmente depois da segunda temporada) e facilmente respeitar a cronologia da animação original sem que isso seja um empecilho para novos espectadores.

Talvez o roteiro merecesse uma camada a mais de tinta (o primeiro episódio com o brasileiro Roberto da Costa dá bem esse tom com detalhes aqui e acolá que funcionariam melhor com ajustes, como, e isso é importante, ele frequentando um clube tocando música em português, não espanhol), e alguns detalhes principalmente quando o roteiro tenta abraçar um tom mais cômico não funcionam muito bem (sim, Wolverine, a mulher grávida com uma barriga gigantesca dizendo que "Ele" está vindo, está se referindo ao vilão Apocalipse), mas mesmo assim ainda é bom o suficiente e pra lá de recomendado.

Enquanto eu tenha que admitir que esperava rumos pouco diferentes no primeiro episódio quando mencionavam as Sentinelas extintas de que isso levaria a algo nas vias de E de Extinção, confesso que entendo que os rumos para uma animação da Disney Plus faz muito mais sentido o rumo tomado, e, continuo bem empolgado com o material que virá (sem qualquer spoiler para o que aconteceu com Tempestade ou quem aparece ao final do segundo episódio - ainda que ambas situações sejam tiradas de histórias clássicas de Chris Claremont nos anos 1980).

Recomendadíssimo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário