Tudo nisso parece apressado e feito nas coxas para cumprir um prazo e, mais importante, que fosse o mais barato possível e imaginável. O estilo da arte é uma mistura de Sérgio Aragonés com aqueles desenhos bizarros do Cartoon Network (tipo Flapjack) removendo o charme, o carisma e, principalmente, qualquer talento ou elemento único. Junte com um diretor conhecido pelos desenhos bizarros do Cartoon Network e um elenco de ilustres desconhecidos (ou atores que na melhor das hipóteses são conhecidos por papéis terciários - sabe, tipo o Cricket de It's Always Sunny in Philadelphia ou Luke Wilson conhecido como o menos talentoso dos irmãos Wilson).
Claro, eu poderia gastar uns vinte parágrafos (ou até mais) explicando como os personagens estão descaracterizados e o tom vai para todo lado sem funcionar bem em nenhuma das escolhas feitas e inclusive que essa nem de perto é a escolha mais inteligente para produzir um filme de Natal (sério... Um homem com traje vermelho que precisa entregar presentes em uma única noite e o Flash não passa pela mente dos produtores/criadores....?) inclusive para um filme do Batman que se passe durante a temporada de Natal que poderia ter vilões bem mais interessantes e menos clichês - já utilizados em outros filmes e animações justamente nesse período... Porque não tentar algum vilão pouco ou nunca utilizado como Hugo Strange ou, e eu não posso enfatizar isso o suficiente, O MALDITO HOMEM CALENDÁRIO (CUJO TODO MALDITO PROPÓSITO É COMETER CRIMES EM FERIADOS E DATAS COMEMORATIVAS!), mas sejamos honestos, só esse parágrafo já é mais esforço que os criadores do material se deram de trabalho em produzir.
E olha, nem me incomada o fato que o Batman do filme é um bobalhão (Will Arnet e Adam West já fizeram isso antes - e bem melhor), mas o fato que os personagens todos são desinteressantes mesmo. Damian, que é extremamente convencido e arrogante nos quadrinhos (e que devemos lembrar é batizado com relação a um filme de terror de um filho do diabo - algo que faz sentido para o neto de um vilão literalmente chamado de demônio) é reduzido para um garoto inseguro que quer provar seu valor... O mesmo vale para os outros (mesmo que não sejam tantos outros personagens), e nada funciona ou é interessante. É uma história clichê de Natal como tantas outras histórias clichês de Natal, mas com a diferença dos clichês do Batman também (sabe, os mesmos dois ou três vilões repetidos, inclusive que o Coringa só quer um abraço ou algo do tipo)
A melhor coisa do material é o fato que é curto (realmente curto, uma hora e meia com os créditos) e é isso.
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