Pesquisar este blog

26 de janeiro de 2018

{Resenhas} The Witcher 3: The Wild Hunt

Quando surge uma nova geração de consoles de videogame, surge aquele jogo que não só desafia os limites de capacidade gráfica como mostra de sobremaneira PORQUE isso seria impossível de se realizar com os processadores da geração anterior.

É muito bom quando isso surge logo de cara, com o lançamento do console para mostrar de uma vez por todas que é só o começo, como com o Mario 64, mesmo que não necessariamente o que veio depois fosse assim tão melhor (sem precisar de muitos exemplos é fácil ver jogos novos de qualidade bem duvidosa chegando aos consoles modernos).

Os novos consoles chegaram em 2013 sem muito para justificá-los, e, assim ficaram até quando 2015 trouxe The Witcher 3: The Wild Hunt, que não só seria impossível de rodar em um videogame mais antigo, é um esforço mesmo para os consoles mais modernos!

Mesmo para os avançados PS4 e Xbox One (mesmo o mais novo, a versão X com bem mais capacidade de processamento para funcionar com maior resolução 4k) suam para manter o jogo funcionando adequadamente - o que, ao meu ver só é testamento do empenho da produção em seus mínimos detalhes e que são vistos sem precisar de uma televisão 8k com 90 polegadas e outras regalias de correção gráfica e o escambau.

Mesmo nas mínimas configurações é visível o quanto o jogo é lindo - com seus cenários de montanhas, mares perigosos e pores-do-sol avassaladores (vide abaixo) e mais uma dezenas de pequenos detalhes que vão das roupas/armaduras, entalhes da(s) espada(s) nos quais o pessoal do CD Project Red, com toda a certeza gastou horas em mínimos detalhes.


E isso sem falar na incrível qualidade dos personagens - em movimentos realistas e naturais, com diálogos espirituosos, mas ao mesmo tempo que podem carregar uma alta carga emocional, sempre sem soar piegas, falso ou clichê. Eu realmente me importei com Dandelion (ou Jaskier nos livros) e sua amada Priscilla, Zoltan Chivay e seus problemas com cartas (de Gwent), o barão e sua família, os nobres de Skellige, os outros bruxos como Eskel, Lambert e Vesemir, e claro, os interesses românticos sob a forma de Yennefer e Triss Merigold, mas sem sombra de dúvidas é a protegida e ocasionalmente controlável Ciri que rouba a cena - e, sim, isso é realmente positivo em se tratando do fato que toda a trama permeia a existência dessa personagem ignorada até em então na série de games.

Soma, claro, a qualidade da construção dos monstros/vilões que formam a ameaça (a ameaçadora Wild Hunt chegando cada vez mais perto, mas mesmo os vilões menores como as Crones do pântano trazem momentos de gelar o suor de qualquer um), a estupenda trilha sonora e... Pô, eu passei do momento em que o jogo conta em horas e está contando os 'dias' que eu passei jogando e ainda tem coisa para descobrir - incluindo repetir alguns pontos da história para buscar caminhos e finais alternativos - mas ainda não consigo dizer uma coisa de negativa.

Sim, tem glitches e falhas aqui e ali, mas eu realmente não vi nada que me tirasse do estado de imersão do universo do jogo, e mesmo os pontos que me irritaram um pouco - principalmente no começo até me acostumar às batalhas, e o fato que no início é mais difícil de se estar preparado para enfrentar (quaisquer ou alguns) inimigos.

Com tanta gente elogiando eu sei que sou só mais um a chover no molhado, mas é necessário um tipo completamente diferente de ser humano para desgostar de The Witcher 3.

Que mais? Nota 10!

Nenhum comentário:

Postar um comentário