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29 de dezembro de 2017

Os melhores (e piores) de 2017 - Games, seriados e o que mais.

Sem sombra de dúvidas, essa é a mais difícil área para julgar de todas as outras, por, entre muitos motivos, a minha falta de capacidade de julgamento honesto e abalizado.

Não comprei um PS4 ou o novo console da Nintendo (o que me exclui de muitos dos maiores lançamentos e mais comentados jogos do ano) e graças a restrições orçamentárias e de tempo disponível, também não pude desfrutar todos os jogos lançados no ano.

Minha experiência com os lançamentos do ano é bem mais restrita que da maioria dos gamers, mas com games como Injustice 2, Resident Evil 7 e, minha escolha para melhor do ano, Cuphead.

Nisso fica difícil julgar um pior do ano (dado os fatores acima relacionados), mas tenho de admitir que minha maior decepção foi o péssimo Dead Rising 4. Não que eu esperasse muita coisa da franquia além de um jogo despretensioso e divertido, mas quando falha até nisso...

Mudando para seriados, apesar de muita coisa, não foi exatamente um ano com grandes destaques.
A pior temporada de Mr Robot (tem uns bons episódios, mas o final é horroroso e a trama central se perde demais) até o momento, uma temporada confusa, apressada e mal elaborada de Game of Thrones (acho que nem em Doctor Who existe tanta confusão temporal) e mesmo material espetacular como It's Always Sunny in Philadelphia acabou se perdendo em meio a tanta coisa lançada.

O melhor, claro, Fargo, se esqueceu no primeiro semestre intercalando com shows mais populares (e esquecida mesmo no mesmo FXX de It's Always Sunny), com uma temporada excelente repleta de grandes performances e um texto afiadíssimo brincando com o gênero e a estrutura de seriados construindo um material incrível.

No outro lado do espectro, ainda que eu tenha de dispensar muita coisa que, ou eu não vi (como O Jovem Sheldon) ou eu mal suportei alguns segundos (como os Inumanos ou aquele outro seriado sobre os X-men da Fox que eu nem sei o nome...) o pior mesmo fica Defensores com um enorme desperdício de potencial...

Não sei se posso ou devo considerar animações também, e francamente acho que não devo fazer mais que algum pitaco sobre o tema. Novas temporadas de várias animações foram bem aquém (Os Simpsons faz tempo que só fã xiita mesmo consegue assistir) e eu fico bastante frustrado assistindo Rick e Morty ao ver as (exageradas) reações dos fãs (puta merda exigir que o McDonalds relance um molho que foi lançado para acompanhar o filme Mulan?), ao ponto que eu realmente me pergunto que tipo de público realmente acompanha o programa - e se eu pertenço, ou quero pertencer, a essa faixa da população.

De mais, eu não consigo claramente julgar a música de 2017, e admito publicamente que vivo além desse território, sendo incapaz de compreender as novas tendências (ou suportá-las) e não é por moralismo ou qualquer pudismo que não me descem as novidades musicais...
Meu gosto musical é bem restrito, e eu sei do que gosto (e sei que com poucas e raras exceções surgem novos materiais nesse nicho), e passa bem longe de qualquer canção que tenha dois nomes próprios precedendo o título da faixa (tipo 'Simone e Simaria' ou 'Ivan Lins') com raras exceções claro (como Gilberto Gil ou Caetano Veloso).

E se em 2017 eu ainda estou descobrindo boas músicas das décadas de 70, 80 e 90 que se perderam em discos esquecidos de R.E.M., Rita Lee (e os Mutantes), Queen e outros mais, pra que ouvir o que está tocando nas rádios?

Se faltou alguma coisa, bem, provavelmente eu não vou me lembrar mas acho necessário destacar algo que não entra em nenhuma das categorias anteriores: O espetacular 'sorbet' de pitaya da Frooty (que vende esses assais de potinho com granola).
Não estou recebendo um centavo para isso - nem mesmo um potinho de graça - mas o negócio é bom.
Se tem gosto de pitaya eu não vou saber dizer (afinal, eu tive que procurar no google o que diabos é uma pitaya, inclusive se é 'uma' ou 'um'), mas o 'sorbet' é espetacular.
Pra esse calorão que só tende a aumentar agora no verão, vale a pena procurar pra começar o ano de cabeça fresca.

Um abraço a todos e até 2018!

28 de dezembro de 2017

Os melhores (e piores) de 2017 - LIVROS

Nessa categoria tenho que admitir que liguei o foda-se para me importar com o 'ano' do lançamento do livro de uma vez por todas.
Sério, dane-se. Foi lançado em 2017 mas foi publicado lá fora em 2013 então vale qual dos dois?
E quando o livro só foi REPUBLICADO agora - e com uma edição muito melhor?
Ou, pior ainda, como no caso da obra de Neil Gaiman sobre a mitologia nórdica, é só uma adaptação sobre contos bastante antigos traduzidos e adaptados...? Qual a data efetiva da publicação que deve ser considerada (se é possível mensurá-la)?

Então dito isso, não me importa mais que ou se o livro foi lançado em 2017 ou quando mais e sim os livros que eu li esse ano. Aqui já cai bastante o rol de opções, mas ainda temos dentro de vinte e tantas opções um belo conjunto para escolher pelo menos dois para estampar os extremos de melhor e pior.

O melhor é sem dúvidas um livro que eu quero resenhar em 2018, e não só isso. Quero assistir de novo o filme e sua seqüência e talvez reler o livro (não necessariamente nesse ordem) para o espetacular "Androides sonham com ovelhas elétricas?" numa edição lindíssima da Aleph (que capa, meu Deus!!!) .


Bem escrito, cheio de labirintos que realmente vão fazendo o leitor se perguntar sobre o que diabos o autor realmente queria dizer com essa ou aquela cena... É espetacular.
Sem spoilers, sem comentar nada além de que é um dos mais espetaculares livros que eu li, e me fez de uma tacada comprar mais três livros do autor pra começar 2018...

Sim, eu li outros livros muitos bons como Quando eramos órfãos ou Equador (que realmente merecem pelo menos serem conferidos pelos leitores) e eu reli toda a saga do Mochileiro das Galáxias, o que rende pelo menos dois livros excelentes e um muito bom... E, bem, já que vamos falar de piores também...

De pior, bem, aqui a lista fica difícil.
As duas grandes opções são Praticamente Inofensiva, o quinto livro da série do Mochileiro das Galáxias (e um dos piores livros já escritos que me suscita uma série de teorias sobre isso) e o primeiro livro de Jô Soares, O Xangô de Baker Street.

Enquanto eu pessoalmente acho o livro de Adams pior em muitos sentidos, eu tenho que considerar a prepotência do brasileiro ao, em seu romance de estreia, trazer um mistério que ele julga superior às capacidades do maior detetive da história, e, não obstante, bem, um livro de 190 páginas com BIBLIOGRAFIA (que faz por parecer que o autor LEU toda a bibliografia do personagem mesmo sem que considere o cânone em uma vírgula - e sim boa parte da filmografia).

E sim, eu sei que Equador citado anteriormente como um dos melhores livro que li também traz uma bibliografia, só que existe um contexto histórico altamente relevante (para justificar e explicar melhor a situação das colônias e o que ela representou, enquanto costurando em meio a esse contexto histórico o romance de época)... Qual o propósito de Jô com sua bibliografia além de tentar expôr, além do fato parágrafo anterior de um mistério que o maior detetive de todos os tempos não foi capaz de resolver, de uma masturbatória e inclemente tentativa de aplacar o ego do autor?

Até porque, enquanto existem boas ideias e boas sacadas, o livro se perde numa ânsia de ser muito maior do que realmente é, e isso é o que realmente irrita.
Sem essa pretensão toda, com umas revisões e edições poderia claramente ser uma leitura (mais) agradável. 

27 de dezembro de 2017

Os melhores (e piores) de 2017 - QUADRINHOS

Começando aqui pelos piores (até porque venho lendo bem pouco quadrinhos ultimamente), a escolha é uma só: O Relógio do Fim do Mundo de Geoff Johns.
Sim, sim, The Walking Dead ficou tão ruim que eu parei de ler, tem uma vasta quantia de séries tanto da Marvel (esse monte de séries  com personagens individuais dos Inumanos não prestam pra forrar gaiola de passarinho) quanto da DC que não valem o papel em que são impressos, mas o grande problema com essa  continuação bem sem graça da brilhante Watchmen. E fica ainda mais difícil suportar a ideia por trás do projeto quando Grant Morrison fez algo milhares de vezes melhor três anos atrás com sua 'Pax Americana' (capítulo da mega-saga-para-mudar-tudo-dessa-vez Multiverso).

E não é somente pela falta de propósito de colidir os mundos de Superman e cia com os de Watchmen, ou por fazer uma continuação completamente desnecessária, é pela completa e total falta de propósito no material.
É algo tão formulaíco quando se fala de crossovers (mostre os paralelos óbvios e as diferenças pungentes de cada universo logo de início e prepare caminho para justificar a briga e posterior união entre estes personagens para enfrentar um mal maior), tentando bancar no sucesso e qualidade do original ao ponto de ser real e terrivelmente patético.

Principalmente quando no mesmo ano, Tom King como quem não queria nada lançou uma série que não tinha nada nem nenhum motivo para deixar animado e é difícil encontrar qualquer coisa melhor lançada na última década.


Roteiro espetacular com uma análise extremamente profunda sobre, não apenas o mundo do super heroísmo (com um vislumbre na celebridade e na adoração devotada a essa classe de super pessoas) enquanto servindo também como uma incrível analogia sobre a realidade política de nosso mundo hoje.

Sim, Tom King é um autor espetacular que escreveu algumas das melhores histórias do Batman, ponto (não só do ano, não só das últimas décadas), mas há algo além em Senhor Milagre, algo que vem com a espetacular arte de Mitch Gerads.

Afinal, Darkseid É.

26 de dezembro de 2017

O Melhores (e piores) de 2017 - CINEMA

Não são escolhas fáceis pela ampla variedade em ambos os casos. Dava pra fazer elencar uns dez, até 20 em cada condição, com filmes espetaculares como Mulher Maravilha, Logan, Baby Driver (ou Em Ritmo de Fuga) - e claro, o Lego Batman!!!! - que facilmente são aqueles filmes pipoca que irão render reprises e mais reprises nos anos futuros, e outros filmes que ainda com menor representatividade obviamente com um menor grau de repetição mas com enorme intensidade e qualidade mereçam enorme destaque como Blade Runner 2049 (que eu quero rever, mesmo que não tenha gostado tanto assim na primeira exibição) ou Corra!, a animação Capitão Cueca (ei, é ótimo, sério) e dois filmes que ainda não chegaram por aqui Três Anúncios para um Crime e o forte candidato ao Oscar de melhor atriz para Margot Robbie com Eu, Tonya.
Dito tudo isso, minha escolha: Dunkirk.


Eu acredito piamente que gostei mais de outros filmes, eu acredito piamente que gostarei mais de outros filmes (os dois citados no parágrafo anterior que não estrearam por aqui) de 2017, mas eu realmente duvido que um filme esse ano foi mais pungente e mais arrebatador em sua estrutura, composição e construção de cenas.
É um thriller num cenário de guerra que expõe os horrores sem ser (ou soar) forçado, muitas vezes com o mínimo de diálogo para expor mais que qualquer coisa a condição humana.

Filmaço.

Nos piores, bem, a coisa é ainda pior com uma lista que ainda não terminou de crescer, seja com O poderoso Chefinho (???), o Filme dos Emoji (??????), o último filme de Tyler Perry (infelizmente último no sentido de mais recente) ou o novo remake da Múmia com Tom Cruise, mas, francamente, essa categoria vergonhosamente é do Brasil, e é lamentável que vejamos (mais) um ano com tantas (más) escolhas.

Quer dizer, quando a grande escolha do cinema nacional para concorrer ao Oscar é um filme sobre um sujeito que representava o palhaço Bozo no SBT eternamente frustrado por não ser reconhecido por seu trabalho.... Bem, quando de toda a nossa produção de filmes, esse é o melhor, você só pode imaginar o que não passa nem pelo crivo qualificador, certo? Quer dizer, claro que existem filmes excelentes sobre pessoas com problemas individuais e bastante atípicos (Meu Pé Esquerdo para citar somente um, mas quase toda a filmografia do Woody Allen lida com algum tipo de doença mental quando não foca somente em paranoia), com motivos para serem contados.
Quem se importa com o Bozo?

Aqui é o oposto do problema do filme da Lava Jato (que ainda está em andamento e não chegou a uma conclusão lógica portanto a história do filme não tem uma conclusão coerente), pois está longe demais do objeto para ele ser relevante. O Bozo está fora da tv a tanto tempo que, bem, para uma parcela enorme da população a sua existência é mera lembrança, e sua existência em geral bastante irrelevante.
O sujeito teve um colapso, uma recaída e teve de passar por vários perrengues? Legal, e agora pra colocar o último prego no caixão o motivo da grande frustração de seu passado - o fato que não era reconhecido interpretando o personagem) é pouco ou nada relevante.

Só pra concluir, de fato o filme até é bom em comparação com o que vem nos próximos parágrafos, mas longe da qualidade de cinema que vemos pelo mundo. Na dúvida pra entender porque o filme não está à par do nível internacional fica algumas sugestões para se assistir como a Toni Erdmann (vencedor do Oscar de filme estrangeiro de 2017 e da Palma de Ouro e...) ou o pesado (quase brutal) e profundo Amor de 2012 ou mesmo baixando um pouco o nível para filmes que pouco ganharam reconhecimento temos o ainda excelente filme britânico  Eu, Daniel Blake (está na Netflix) ou mesmo o brilhante filme irlandês Sing Street de 2016 (que esteve na Netflix até um tempo atrás), ou somente alguns filmes brasileiros bons de fato como Central do Brasil...

Bem, provavelmente serão filmes sem qualquer propósito como Meus Quinze Anos da atriz mirim prodígio do SBT (e com toda a qualidade de produções do canal), ou Divórcio (que me disseram que era pra ser uma comédia, assim como 'Gosto se discute') ou, a minha escolha para a categoria o patético e lamentável filme Os Parças.

Eu realmente agradeço não ser pago para escrever resenhas para algum grande jornal, site ou algo que o valha pois se eu tivesse de assistir a esse filme por toda a sua extensão e duração eu provavelmente estaria nesse momento em alguma instituição para clínicos insanos. Possivelmente dividindo cela com o Coringa no Arkham...

Ainda mais quando Tom Cavalcante (que é o melhor ator do grupo) precisa reduzir seu talento para dar espaço para péssimos 'comediantes' (no sentido mais vago da palavra) brilharem devido a sua popularidade, resultando em piadas forçadas, fracas e francamente estúpidas.
O troço é tão ruim, mas tão ruim que eu acredito que sobreviver ao trailer sem se perguntar quando Lorde Cthulhu virá para nos libertar dessa terrível existência fica mais difícil a cada segundo.

24 de dezembro de 2016

Os melhores (e piores) de 2016

Ainda que um pouco cedo para listas, não vejo muito motivo para adiar - afinal, não acredito em qualquer instância que surja alguma grande surpresa que mude minha ideia na lista de melhores, nem vejo motivo para me embrenhar em algo ruim e questionável nessa última semana do ano para rever minha lista de piores.

Como sempre, são listas subjetivas mas baseadas no material que eu vi, li e de sobremaneira absorvi em 2016. Por mais que não tenha dúvidas que o filme 'To Ryca' ou aquele do Kevin James para o Netflix sejam atrozes, eu não quis sequer perder meu tempo para passar raiva e elencar numa lista de piores... 
E alguns dos possíveis melhores (La-la-land, por exemplo) sequer estrearam, então...

Melhores:

Filme - Kubo e as Cordas Mágicas. Incontestável, o melhor filme de 2016 pra mim, um dos melhores do estúdio Laika (que é um estúdio muito bom, diga-se de passagem) e um que vai demorar para eu digerir que algo tão bom teve tão porca recepção...
Uma pena.
Acho que o ano foi um pouco fraco no quesito, ainda que tenha umas boas surpresas (Dois Caras Legais vale bastante a pena, e Capitão Fantástico é um filme bem interessante), confesso que espero mais de 2017 - com Mulher Maravilha, Liga da Justiça, Homem Aranha e mais um bocado de boas promessas.

Quadrinhos - O Xerife da Babilônia. A Panini só vai lançar em 2017, mas esse ano terminou a série nos EUA e foi a única coisa que eu aguardei ansiosamente mês a mês para ler esse ano. Passava as semanas olhando e pensando 'Falta muito? Será que já está disponível? E agora?' e invariavelmente me fazia voltar e reler todo o material pregresso.
Como menção honrosa, claro, a versão da Mino de uma de minhas hqs favoritas de Jeff Lemire: O Soldador Subaquático (The Underwater Welder) e a excelente publicação da Panini para Shambala com o Doutor Estranho.

Série - Essa é mais difícil, afinal, além de Stranger Things eu só consegui pensar em Game of Thrones (ao ponto de me ver compelido a jogar o jogo da Telltale) esse ano. Claro, claro, eu vi Preacher (legal mas nada demais), Black Mirror (temporada bem aquém) e um bocado de outras coisas, mas Stranger Things é o que mais me surpreendeu, que mais me chamou a atenção e que, vez após vez me chama de volta para discutir e conversar sobre.

Livro - Eu só li um livro lançado e publicado em 2016, e é de um autor que rapidamente se tornou um de meus favoritos: Mia Couto. Comprei em outubro o primeiro volume de as Areias do Imperador e logo me vi fascinado com a narrativa, a estrutura e as histórias do autor moçambicano (já comprei mais quatro livros dele!).
Só posso recomendar (e muito)!

Sem opiniões em música e games (estou jogando Sonic Generations de 2011, então faça as contas se estou atualizado).

Piores:
Filme - Essa categoria foi um prato cheio - dava pra fazer um post só com ela e dividir em categorias.
X-men Apocalipse, Warcraft, Festa da Salsicha (é sério que teve gente que gostou desse filme?), A Bruxa de Blair (com mais drones que na droneshow desse ano)...
Mas eu fiquei pensando, indo e vindo e o filme que realmente me atormenta é Aquarius.
Na época não falei do filme, fiquei meio em cima do muro tentando digerir melhor a história e o que diabos eu tinha visto, e, enquanto existe um bocado de coisas louváveis (como Sonia Braga roubando a cena e mesmo num filme que eu considero o pior do ano em contraste aos recém-mencionados, ainda é alguém que entregou a melhor atuação do ano), é um filme que padece de tanta e tamanha falta de nexo.
Explico com um exemplo simples: Numa cena Sonia Braga está em uma aula de gargalhada na orla da praia (não sei se isso de fato existe, nem me pergunte) na outra, sem qualquer foco pela transição ela está mergulhando no mar após conversar com o salva-vidas que é seu grande amigo de longa data. A aula de gargalhada tem mais alguma ramificação na trama? Não... Era uma cena necessária? Pra que?
E isso se repete ad infinitum - o conflito da personagem de Sônia Braga com a construtora é mesquinho e tolo (ela deixa claro que tem posses e recursos para se mudar e a construtora poderia tão facilmente comprar algum outro imóvel na vizinhança), os personagens secundários e terciários não apresentam substância e toda e qualquer trama paralela não parece ir a qualquer lugar.
Enquanto eu olho para X-men Apocalipse e penso 'Ei, como esse negócio pode dar certo?' e o mesmo vale para outros dos exemplos, Aquarius é um filme com uma excelente atuação de Sônia Braga, então a pergunta aqui é oposta... Como esse negócio pôde dar tão errado?

Quadrinhos - Difícil de julgar (afinal estou lendo menos quadrinhos que em qualquer momento de minha vida), e sei que tem muita coisa pior que eu não estou lendo (como o Demolidor com parceiro-mirim escrito pelo Charles Soule ou o Homem de Ferro galã de padoca do Bendis) mas verdade seja dita The Walking Dead chegou a seu ponto mais ridículo ao se tornar o exato zumbi que estampa o tema de suas histórias.
Não há mais inventividade, não há mais interesse... As histórias ruminam sobre o novo vilão caricato e alguma bobagem qualquer tentando criar um novo mega-evento dramático e bombástico - mais uma guerra entre os grupos, que já promete MAIS uma guerra entre os grupos...

Série - Minha maior decepção, sem sombra de dúvidas foi A Agência do Detetive Holístico Dirk Gently. Assisti coisa pior, como um drama policial britânico que se perde de maneira colossal após o segundo episódio e Marco Polo (que segunda temporada horrível), mas a decepção fala mais alto.
Eu gosto do personagem, eu gosto das histórias com o personagem, droga eu gosto do autor e admiro o talento de todo o elenco... Então como é que o negócio não funciona?

{EDIÇÃO} A série britânica chama 'Paranoid', tem no Netflix e apesar do belo começo (um brutal assassinato com várias testemunhas e nenhuma informação) logo cai em clichês (relacionamentos forçados de personagens e coisa do tipo) e uma conspiração enorme de uma empresa farmacêutica...

9 de dezembro de 2015

{30 anos = 30 quadrinhos} Agora é pessoal!

Essa é a primeira das listas realmente difíceis que eu preciso fazer.
Diria até que a mais difícil por várias tecnicalidades (considero somente graphic novels? Como eu comparo as 75 edições [+ especiais] de Sandman contra o excelente arco em quatro partes Batman Ano Um? Ou a espetacular edição única o garoto que colecionava Homem Aranha?) e não só isso.

Com os quadrinhos, o processo de 'consumo' da mídia é bem diferente do consumo de outras mídias.
Enquanto os quadrinhos são episódicos como um seriado, suas histórias são mais complexas como de filmes e considerando alguns aspectos e condições com toda a filosofia e extensão de camadas vão além de limites da literatura. Algumas histórias levam décadas para chegar a sua conclusão (Cerebus começou em 1977 e foi até 2004 CONTANDO A MESMA GRANDE SAGA!!!) e é isso o que eu acho fascinante nos quadrinhos e vejo que é o que motiva e cativa fãs, que os leva a se vestirem como seus personagens favoritos (não é exatamente minha praia pois o máximo que eu consigo é fazer cosplay de Clark Kent), realizarem convenções e discutirem apaixonadamente com outros fãs.

No fim é uma lista mais apaixonada, mais pela vontade de compartilhar séries e grandes trabalhos do que elencar de alguma forma matemática e logarítmica.
Talvez um quadrinho 'melhor' não esteja na lista ou esteja elencado abaixo de algo 'pior'...?
Bem, é um risco que devo correr, e, que, como com todas as outras listas, estou bem disposto (e certo de que virão).

Por tecnicalidade, um de meus quadrinhos favoritos, "Desvendando os quadrinhos" de Scott Mcloud fica de fora - e da de livros também. Não acho justo colocar um material teórico por mais brilhante e bem escrito que seja.

30 - Persépolis - Marjane Satrapi

29 - Marvels - Kurt Busiek e Alex Ross

28 - Y: O Último Homem - Brian K Vaughan, Pia Guerra (é preciso o crédito a quão foda é a simplicidade do título... "Y" como em 'porque' em inglês, "Y" como o cromossomo que diferencia o protagonista nesse mundo em que todos os homens morreram... É genial só uma pena que dá uma caída na qualidade na minha opinião).

27Gotham Central (não chamo de Gotham ou Gotham City contra o Crime ou qualquer um dos nomes escrotos que a Panini usou!) Ed Brubaker, Greg Rucka, Michael Lark et al.

26 - Tintim - Hergé

25 - The Underwater Welder - Jeff Lemire

24 - Asterios Polyp - David Mazzucchelli

23 - Dragon Ball - Akira Toriyama

22 - Hellblazer - Jamie Delano, Garth Ennis...

21 - Batman: Ano Um - Frank Miller, David Mazzucchelli

20 - The Walking Dead - Robert Kirkman, Charlie Adlard

19 - Cerebus - Dave Sim  (acho, sinceramente, que merece um lugar melhor na lista, mas, eu, infelizmente, não li todo o material - francamente estou bem longe disso. Amei o que li, mas é bem pouco ainda)

18 - Spirit - Will Eisner (quase o mesmo problema do anterior, mas padece do fato que tem um bocado de coisa que eu achei meio fraquinho também)

17 - Mafalda - Quino

16 - Homem Animal - Grant Morrison

15 - Preacher - Garth Ennis, Steve Dillon

14 - Scott Pilgrim - Bryan Lee O'Malley

13 - A Saga do Monstro do Pântano - Alan Moore, John Totleben e Steve Bissette.

12 - Demolidor - Frank Miller, Brian Michael Bendis, Ed Brubaker, et al (não dá muito pra fazer distinção, é tudo muito balanceado)

11 - Saga - Brian K Vaughan, Fiona Staples

10 - 100 Balas - Brian Azzarello, Eduardo Risso

09 - Um Contrato com Deus - Will Eisner (Ainda que falar de Eisner meio que seja chover no molhado, sim, ele é um gênio incomparável na arte de contar histórias, e Um contrato com Deus eleva a condição dos quadrinhos a um novo patamar, ao ponto que depois dela não dá mais para negar que é um gênero artístico com suas aspirações, sonhos e fascínio. E é no rodamoinho de emoções sem ser piegas que torna Um contrato com Deus uma das mais importantes obras de Eisner em minha opinião)

08 - Bulding Stories - Chris Ware (Eu acho que essa é uma das maiores expressões dos quadrinhos de todos os tempos como arte, com vários detalhes que expõem as sutilezas e diferenças da interação entre o espectador e obra)

07 - Lobo Solitário - Kazuo Koike e Goseki Kojima (Eu nem sou tão fã de quadrinhos japoneses assim, mas Lobo Solitário é de uma grandiosidade que é impossível ignorar. Sejam as passagens cheias de ação ou os momentos calmos e introspectivos, a narrativa é belíssima a um ponto que nos permite relevar a repetição - que ganha um peso extra na condução e definição do personagem - e inclusive toda a violência para ver uma história mais intimista de pai e filho e suas motivações)

06 - Starman - James Robinson, Tony Harris (eu fico com os olhos marejados toda vez só de lembrar o discurso de Jack no funeral do pai, mas são as pequenas bobagens como discutir qual o filme favorito de Woody Allen que fazem esse material único)

05 - Scalped - Jason Aaron, R M Guera (resumindo: É The Wire numa reserva indígena)

04 - Sandman - Neil Gaiman e vários artistas (Sandman é uma jornada espetacular e eu já falei bem sobre ele aqui e aqui)

(Acho até que os três primeiros lugares dividam praticamente de maneira igualitária a primeira posição, mas são motivos distintos que os colocam lá e definem condições de como vejo o quanto cada obra me impactou de maneira pessoal)

03 - Maus - Art Spiegelman (O que me surpreende aqui é a brutal franqueza de Spiegelman nessa biografia - expondo a condição de sua família com todos os atritos e discussões tolas de uma maneira que é difícil ver, bem, em qualquer lugar. Spiegelman, inclusive, como personagem não se coloca em pedestal ou qualquer coisa do tipo e mostra sua própria escrotidão em diversas passagens o que o torna ainda mais humano e sua história mais identificável, e o peso das analogias e metáforas brilhantes só adiciona camadas e camadas a uma obra indiscutível)

02 - Watchmen - Alan Moore, Dave Gibbons (Não é à toa que é uma das obras mais importantes para críticos que nem entendem de quadrinhos. É fácil de ler mas bem difícil de ver tudo o que existe e nela contém)

01 - Do Inferno - Alan Moore, Eddie Campbell (porque número 1? Porque eu tenho medo do quanto me perturba essa história, o quanto ela vai se esgueirando na minha cabeça e me provocando... A jornada que Moore faz na análise da persona de Jack, o Estripador é completa, complexa e perturbadora, como toda história de assassinos seriais deveriam ser - mas não são - mas é a complexidade que traz os questionamentos sobre a natureza humana, e até sobre a própria natureza do leitor - uma vez que é fácil se identificar com alguns dos personagens e ponderar qual seria a reação na mesma condição deles)

25 de novembro de 2015

{30 anos = 30 comediantes}

Essa me deixou deprimido...
Comecei com '30 anos = 30 comédias' e aí foi formando uma lista bem triste (acho que não tinham dois filmes com menos de quinze anos!), e então caiu a ficha: Peralá! Tem muita gente talentosa na comédia que não fez parte de filme algum...
Bill Hicks mesmo, e mais recentemente uma quantidade enorme de brilhantes comediantes, se estiveram em filmes, estiveram em filmes horríveis (Jon Stewart).
Nisso o campo abre bastante, mas é merecido. Consigo expandir pra todo tipo de pessoa que usa o humor como ferramenta para mostrar o mundo como ele é, e ainda que tenha algumas falhas no raciocínio (eu não consigo pensar em incluir um único membro do Monty Python ou mesmo colocá-los em alguma ordem que não seria um empate técnico) pelo menos permite que haja maior variedade que uma lista de filmes e/ou seriados que eu teria de tomar anti-depressivos pela quantidade de coisa antiga entulhando a lista.
Destaque também que, não importa o quanto o ator em questão seja bom, se o material não é dele, sinto muito (por isso nada de Bruce Campbell, por mais que me doa).

30 - Jim Carrey

29 - Chico Anysio

28 - Bill Murray

27 - Jon Oliver

26 - Peter Sellers

25 - Simon Pegg

24 - André Dahmer (Malvados)

23 - David Chappelle

21 & 22 - Matt Stone & Trey Parker (South Park)

20 - Conan O Brian

19 - Amy Schumer

18 - Terry Pratchet

17 - Jerry Seinfeld

16 - Ronald Golias

15 - John Belushi (não confundir jamais com o horrível Jim Belushi)

14 - Tina Fey

13 - Gene Wilder

12 - Stephen Colbert

11 - Laerte

10 - Jon Stewart

9 - Rowan Atkinson

8 - Mel Brooks

7 - Kurt Vonnegut

6 - Richard Pryor

5 - Quino

4 - Chris Farley

3 - Charles Chaplin (talvez nem tão engraçado assim, mas não menos brilhante)

2 - Douglas Adams

1 - Bill Hicks (o único comediante a misturar religião, filosofia e humor num show ao vivo!)


13 de outubro de 2015

30 anos = 30 séries

Mesmas regras das outras, não pretendo comentar (a menos que seja importante) e sim, incluo séries animadas.
Mas não, não importa se a série terminou ou não (ainda que isso prejudique um pouco em alguns casos).
Já adianto que não terá nada de Doctor Who (sim, até acho interessante, mas não sou metade empolgado como o pessoal que gosta) ou Star Trek (nunca consegui assistir um episódio inteiro)...

30. Dexter (2006-2013 - Contado só as quatro primeiras temporadas estaria no top 10).

29. 24 Horas (2001-2010)

28. Black Adder (1983-1989)

27. Os Simpsons (1989-3012)

26. House (2004-2012)

25. The Flash (2014-? - divertida mas muito cedo para estar mais alto na lista).

24. Mad Men (2007 - 2015 - eu admito que acho que a série merecia uma posição melhor na lista, mas, verdade seja dita, é um puta novelão desgraçado, mesmo nas temporadas que melhor definem a estrutura da série)

23. The Office UK (2001-2003)

22. Better Call Saul (2015-?)

21. Twin Peaks (1989-1991)

20. South Park (1997-?)

19. The I.T. Crowd (2006-2013)

18. Fargo (2014-?)

17. Spaced (1999-2001)

16. Black Mirror (2011-?)

15. Futurama (1999-2013)

14. Arquivo X (1993-2002)



11. Hannibal (2013-2015)

10. O prisioneiro (1967-1968)

09. Breaking Bad (2008-2013)

08. Seinfeld (1989-1998)

07. Além da Imaginação (1959-1964)

06. Sherlock (2010-?)

05. Fawlty Towers (1975-1979)

04. Arrested Development (2003-2013 - sim, sim, dizem que vai continuar mas eu não levo fé...)

03. The Sopranos (1999-2007)

02. The Wire (2002-2008)

16 de setembro de 2015

{EDITORIAL} E qual o pior gibi que eu já li...?

Depois do post de mês passado (aqui) resolvi fazer de-vez-em-quando-zenal a mesma premissa porém com objetos de estudos diferentes (gibis, seriados, filmes, jogos de videogame, cerveja...), e esse é de quadrinhos.

Primeiro ponto que é importante pontuar, como no caso de filmes, é óbvio que existem exceções que não se consideram para análise: Os pornôs (ou ao menos toada erótica/pornográfica).
Existe um mercado enorme para esse tipo de material de qualidade duvidosa, e é fácil apontar para qualquer exemplo como 'o pior', tanto como filme como aqui nos quadrinhos, portanto qualquer coisa como aquela atrocidade da Tiazinha ou os quadrinhos eróticos japoneses com polvos atacando colegiais taradas ou qualquer subvariação estão automaticamente excluídos.

Segundo, obviamente eu levei muita coisa em consideração, porque o escopo é enorme de quadrinhos ruins. Enorme mesmo (fácil de fazer um "Fundo do poço 30" e ainda ficar coisa de fora) .. Cheguei a um ponto em que tive de parar um pouco para lembrar que também existem quadrinhos bons!
É muito absurdo, é muita coisa tosca e ridícula...
E enquanto acho que seja fácil apontar exemplos de qualidade duvidosa em praticamente tudo que se trate de quadrinhos - seja o nacional 'Smilinguido', sejam as tramas sem pé nem cabeça da Heavy Metal com destaque para o símbolo da revista o anti-herói Ranxerox e não dá pra ignorar os absurdos japoneses (como Berserk que eu resenhei com um herói fodão e assassino que é acompanhado por uma versão masculina e nua da fada sininho), mas nada bate os super heróis.
Nada bate o non-sense de uma história tenebrosa em que o Homem Aranha descobre que matou sua ex-mulher Mary Jane com seu esperma radioativo (é sério) ou como os autores de X-men resolveram retratar o Apartheid com uma óbvia e clara solução de um super-vilão (num corpo aracnídeo)!
Claro que a DC tem muitas podreiras (os absurdos da Era de Ouro da DC é realmente difícil de ignorar),  poderia ficar horas e mais horas com exemplos e mais exemplos de bizarrice (viagens no tempo, personagens que ressuscitam ou soluções idiotas para problemas complexos ou Rob Liefeld), mas nada diz 'fundo do poço' como uma pequena obrada de Bill Jemas chamada Marville (2002, Marvel Comics).

Nunca ouviu falar? Bem, vamos começar pelo óbvio fato que essa série tinha como intento re-lançar a linha 'Epic' da Marvel que é mais ou menos como a Vertigo na DC (quadrinhos autorais com liberdade para tons mais adultos), mas não só foi recebida pessimamente por público e crítica (sendo cancelada na edição 7).
As tramas são ruins, sem pé nem cabeça (por algum motivo começa num futuro longínquo em que a Aol/Time/Warner comprou a Terra e a batizou de Turner), os personagens pouco carismáticos, o tom de comédia (?) é raso e superficial, mas pra piorar extremamente presunçoso ao ponto de achar que as críticas (nada veladas à editora DC que faz parte do conglomerado da Warner - entendeu o começo do parágrafo? - e posteriormente à própria Marvel Comics), que pra piorar vão escalonando em tentativas cada vez piores de parecer inteligentes, sem ser nada além de miseravelmente estúpidas.
Nada funciona.
O humor é de péssima qualidade, a arte vai deteriorando ao que parece se dá conforme o artista Mark Bright vai percebendo a roubada em que se meteu, as capas de Greg Horn para a série são apelativas e nem ao menos bem feitas... Mas a chave de bosta, sem sombra de dúvidas, vem do roteiro horroroso de Bill Jemas, com destaque para a ridícula interação entre Pantera Negra e Homem de Ferro em que o herói de armadura chama o soberano africano com uma palavra pejorativa (no original, a palavra 'nigger') de maneira gratuita e com o único e direto propósito de chocar (no contexto da história a cena parece avulsa e irrelevante e a ofensa é jogada completamente aleatoriamente como se o texto fosse escrito a partir de um intrincado processo de bingo - o que faria muito mais sentido para explicar o lixo apresentado).
Jemas provavelmente se acha um Tarantino, mas, sejamos honestos... Você realmente ficou empolgado em ler a história por esses últimos parágrafos? Vai por mim, eles são muito mais coerentes que toda a história...

1 de setembro de 2015

30 anos = 30 jogos (de videogame)

Essa é meio que sem regras, com, no máximo algumas ressalvas... Apesar de já ter jogado muitos games em minha vida, eu passei longe de uma série de plataformas (inclusive pulei gerações inteiras de consoles), e simplesmente não tenho paciência para qualquer coisa em flash que alguns tentam vender como 'jogos' (Megaman 1 do NES tem menos espaço de memória que vários desses jogos de Facebook e ainda é uma experiência muuuuuuito mais divertida e agradável).

A segunda ressalva importante é que, obviamente, minha lista tem gostos bastante pessoais e por isso RPGs estarão em grande maioria que outros estilos (duvido até que eu consiga pensar em algum jogo de corrida ou outro esporte - com exceção óbvia à luta, pois permite monstros que soltam raios e coisas do tipo), e, por tal motivo também eu tenho que incluir jogos que, obviamente não são tão bons mas tem um fator nostálgico importante pra mim (só de ouvir a musiquinha de Castlevania eu já fico com um sorriso no rosto). E, como não aderi às mais novas gerações, ainda estou um tanto desatualizado (o que exclui coisas como Metal Gear Solid V ou Batman Arkham Knight que, me conhecendo, provavelmente entrariam para essa lista)

Dito isso, que venha a lista:

30 - Pacman (1980)

29 - Street Fighter Alpha 2 (1996)

28 - Megaman X (1993)

27 - Super Mario Kart (1992)

26 - Assassin's Creed IV: Black Flag (2013)*
(Até acho que o II tem muita coisa melhor - só as paisagens históricas italianas já são um deleite - mas nada supera caçar baleias com um navio pirata!)

25 - Metro 2033 (2010)

24 - Marvel vs Capcom 3 (2011)

23 - Super Metroid (1994)

22 - Super Mario RPG (1996)

21 - Batman: Arkham Asylum (2009)

20 - Castlevania: Simphony of the night (1997)

19 - Donkey Kong Country (1994)

18 - Metal Gear Solid (1998)

17 - Mass Effect (2007)

16 - Super Mario Bros 3 (1988)

15 - Chrono Trigger (1995)

14 - Diablo (1996)*
(Acho o segundo superior, mas a atmosfera do primeiro e a nostalgia pelos sustos que eu tomava jogando de madrugada somente com um fone de ouvido em um computador velho numa sala - quase escura...)

13 - Castlevania (1986)

12 - Spec Ops: The Line (2012)

11 - Portal (2007)*
(Tive grande dificuldade de decidir entre esse e o segundo, e até pensei em incluir os dois, mas não achei justo pelo jogo mudar tão pouco de uma para a outra edição)

10 - Bioshock Infinite (2013)

09 - Fallout 3 (2008)

08 - Braid (2008)

07 - The Legend of Zelda: A Link to the Past (1991)

06 - Red Dead Redemption (2010)

05 - Batman: Arkham City (2011)

04 - The Elder Scrolls: Skyrim (2011)

03 - Mass Effect 2 (2010)

02 - Metal Gear Solid 3: Snake Eater (2004)

01 - Tetris (1984)

23 de setembro de 2013

Saudações ao Chefe parte II (que sai antes da parte I)

No pique do post sobre Bruce Springsteen, e já há tempos com a pulguinha das listas pululando na minha cabeça, aqui vai o Top 10 músicas do Boss.

10 - The River - Música título do álbum de 1980 que marca bem a postura de cronista das dificuldades do povo. Uma letra linda, mas como música é meio chatinha e depressiva demais...

09 - Streets of fire - Faixa do Darkness on the edge of town de 1978, e talvez a mais fraca da lista. Mas tem algo... Algo da letra, da sonoridade, que eu não consigo ignorar dessa música.

08 - Tunnel of love - Faixa do álbum de mesmo nome de 1987, e com a sonoridade mais 'anos 80' de todas as músicas de Springsteen que eu possa citar ou lembrar... Mas é uma faixa legal, bem divertida e simplesinha.

07 - Born in the U.S.A. - A música que Reagan usou na campanha presidencial - mesmo que falasse sobre toda a merda que rolava nos EUA durante o Vietnam... A ironia não está morta! Mas a música é uma crônica fantástica, e realmente merece ser ouvida.

06 - Glory days - Também do Born in the U.S.A. de 1984, e fácil a música mais animada desse álbum (apesar de 'Dancing in the dark' por algum motivo ser a música que pulula na mente coletiva... Acho que tem a ver com o clipe). É uma sátira bem interessante sobre o passar dos tempos, sobre os 'dias de glória' de colégio.

05 - Badlands - Riffzinho chiclete, música patriótica até dizer chega (se quiserem um substituto ao hino americano, mal precisam mexer na letra dessa música... Preste atenção ao refrão!), mas ainda assim é uma puta música bacana. Trabalho primoroso da E Street Band, e faixa do excelente Darkness on the edge of town de 1978.

04 - Born to run - Música do álbum de mesmo nome de 1975 (que também traz Thunder Road), com uma bela sonoridade e uma letra incrível.

03 - Atlantic City - "Everything dies, baby, that's a fact", a única música legal do álbum Nebraska de 1982, uma bela música sobre as mazelas do desemprego em massa e toda a desaceleração da economia americana da era Reagan dos anos 80... Como a 10 - The River.

02 - Thunder Road - Você só precisa das primeiras notas pra ver o quanto a música é diferente de todo o resto... E como o próprio Boss admite, a letra piegas é um mero detalhe para o convite ao ouvinte adentrar nessa turbulenta estrada, e, porque não, curtir a passagem.

01 - Darkness on the edge of town - Porra tem como ser diferente? Que letra! Que música! É o melhor do cara e ponto.