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11 de julho de 2019

{Resenhas de Quinta} Darker Things... Hein?

Nota: 9,6/10

Dark lançado em junho é um daqueles seriados que, bem, é difícil de descrever e explicar sem, bem, se sentir completamente perdido.
É um complexo e intrincado labirinto com viagens no tempo, personagens que se revelam como sendo eles próprios mais velhos (ou mais jovens) em intervalos de 33 anos entre cada ciclo com cada ciclo levando ao inevitável apocalipse.
Animador, certo?

Ainda que a série não seja o tipo de material para maratonar (afinal é fácil de causar um aneurisma em quem ousar tentar, haja vista a indução severa de dores de cabeça causados pelos nós temporais do seriado), e eu acredite que os intervalos entre episódios ajudam a organizar as ideias e associar melhor os nomes à(s) pessoa(s). Inclusive para tentar entender melhor o que de fato está acontecendo com todos os personagens em seus muitos tempos e momentos.

Não é difícil em si a partir do momento que você pega o jeito da coisa, sendo bem mais complexo que qualquer outra coisa, mas leva um bom tempo para pegar um ritmo.
Grandes atores, ótimo roteiro.
Um dos melhores seriados que vi no ano, e, um dos fortes participantes para melhores do ano.

Nota: 7,0/10
No outro espectro, Stranger Things volta para a terceira temporada que é mais fácil de maratonar, bem mais empolgante e bem menos complexa que qualquer coisa, e, pelo menos pra mim, a melhor do seriado até o momento.
Segue com muitas notas similares a outras temporadas e filmes típicos dos anos 80, tem excessos idiotas (como todo o tempo dispensado para uma cantoria), mas consegue subverter algumas boas expectativas e criar um bom enredo para o universo da série.

Eu não gostei muito da segunda temporada, é verdade, então seria bem difícil que essa fosse pior, e, enquanto não é nenhum material digno de prêmio ou capaz de reinventar a forma como se faz televisão é o tipo de série para assistir debaixo da coberta comendo pipoca.

Mas, é verdade, nenhuma das outras temporadas foi realmente capaz de expandir os alicerces do universo de narrativas infanto-juvenis. É interessante, tem boas sacadas, tem bons momentos e é uma ótima distração por quase uma hora por vez.
Fora isso, não espere muito mais...

Corrigiram um bocado dos elementos que me irritaram na segunda temporada (no que tange a conveniência dos elementos e eventos), mas conseguiram uma série de sucessão de absurdos que são realmente difíceis de ignorar... Como russos financiando uma mega operação de fachada em um mega shopping center numa cidade interiorana no coração dos EUA sem chamar a atenção de autoridades.

No fim é um material que o melhor a fazer mesmo é desligar o cérebro e ignorar a lógica seguindo somente a interação dos personagens e a ótima química entre os atores... Porque se você quer história, Dark é uma opção bem melhor.

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