Nota: 2,5/10 |
Eu já tinha falado mal desse livro algum tempo atrás mas acho que não fui crítico o suficiente. Acho que não distilei o ódio que senti por essa merda de livro o suficiente.
E não em entenda mal: Ele não é ruim por si só.
O problema está ligado a decisão de marketing completamente equivocada na publicação desse conto como uma história capaz de se sustentar, e, como já deve estar claro, não se sustenta.
Se fosse parte de uma coletânea ou antologia, muito que bem - talvez seria a pior história da coletânea ou antologia, e talvez seja o 'efeito da Animadora de Torcida' falando mais alto, mas a verdade é que ele se sustentaria, afinal essa é a beleza desse tipo de publicação, o material ruim se dilui e com isso diminui(em) seu(s) defeito(s).
Sozinho, com essa encadernação e estrutura como se fosse a melhor história curta desde A Metamorfose, bem, é somente ridículo e ficam ainda mais visíveis os problemas.
Quer dizer, a protagonista vai de trapaceira para masturbadora profissional (que não é prostituta, destaca-se) para limpadora de auras e isso a envolve em uma trama ridícula que tenta flertar com um mistério sobrenatural (saído de um episódio ruim de Scooby Doo, não que eu ache que existam episódios bons, mas enfim).
Ah, e você deve estar se perguntando que diabos tem o título 'O Adulto' com o fato que a protagonista é uma mulher e, no parágrafo anterior não há qualquer menção a um personagem masculino que mereça destaque, certo?
Bem, existe um personagem que é o foco da investigação - que é um adolescente cuja mãe adotiva acredita que vá matar todo mundo - e existe algum comentário sobre maturidade e ser adulto ou alguma bobagem do tipo e daí sai o título. Meio forçado e tênue se me perguntar, até aí fica a dúvida que outro título serviria (sem um cachorro falante)...
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