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10 de agosto de 2023

{Resenhas de Quinta} Pacificadores da Galáxia volume 3

James Gunn fez algo bastante difícil na última década ao conseguir tanto criar uma franquia espacial da Marvel que seja interessante e com uma voz e personalidade únicas, quanto salvar uma franquia na DC com o Esquadrão Suicida (e o Pacificador para o Max), enquanto toda uma história torta fez com que fosse demitido da Disney e depois recontratado (num interim em que se tornou o nome mais importante para a concorrente).

Nada nesse resumo do primeiro parágrafo é particularmente fácil, e existem bem mais empecilhos que eu obviamente informei (ou sequer me lembro) mas o diretor conseguiu perseverar e fazer algo realmente fascinante. No entanto fica de certa forma visível que ele acabou repetindo temas e ideias para os vários trabalhos e Guardiões da Galáxia lançado em 2023 tem bem mais similaridades com o Pacificador de 2022 que ele ou qualquer um gostaria de admitir.

Claro que existe a excelente atuação de Chukwudi Iwuji nos dois seriados (a figuração de Nathan Fillion não conta porque foi no Esquadrão Suicida somente), mas tematicamente estamos falando de uma raça alienígena tentando criar uma utopia perfeita pois não confia que as pessoas seriam capazes de tomar boas decisões sozinhas. Com a diferença que em um estamos falando de alienígenas parasitando pessoas e tomando todas suas decisões desta forma enquanto no outro o alienígena todo poderoso cria sua nova e avançada raça de pessoas para seguir seus designios...

Seguem caminhos diferentes até porque são personagens e histórias com perspectivas diferentes, o que em partes mostra o talento de Gunn como escritor e diretor ao mesmo tempo que mostra parte de sua estafa ao se repetir e usar pontos em comum.

E eu confesso que não tenho muito a falar do filme da Marvel além disso. É o melhor da fase 4? Sim, mas isso vale como elogio para quem, considerando o restante dos filmes...

Acaba de maneira um tanto melancólica ao mostrar uma perspectiva de futuro que, verdade seja dita, ou veremos com outras equipes menos talentosas (diretores e mesmo atores substituindo alguns dos nomes mais famosos) ou talvez algo ainda aquém (como o quarto filme do Thor)... Mas isso é um problema para o futuro, e analisar um filme com base nas continuações é trabalho de acionistas.

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