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24 de julho de 2020

{Resenhas} The Messenger - PC/Xbox One/PS4/Switch

Se você não jogar nenhum outro jogo de videogame nesta última década (e na vindoura) que aquele a despertar sua curiosidade e vontade de plugar um controle no PC ou tirar a poeira de seu console seja exatamente The Messenger do Sabotage Studio.

Inspirado no visual de Ninja Gaiden da década 1980 do Nintendo, o game exala uma aura de nostalgia enquanto faz uma série de transições entre as eras de 8 e 16 bits, com uma trilha sonora espetacular, e uma narrativa muito bem escrita, mas, mais que isso com um sarcasmo pungente a cada diálogo, fala ou frase escrita na tela, enquanto busca uma sinergia com um estilo de Metroidvania ao mesmo tempo que cria algo efetivamente único com seu próprio estilo. E eu preciso dizer: É um dos roteiros mais inteligentes e engraçados que eu já vi em tempos recentes.

As piadas são incrivelmente bem escritas e mesmo quando não acertam, elas funcionam.
O texto é afiadíssimo e consegue balancear muito bem o tom sombrio de um mundo a beira da destruição com o tom bizarro do herói absurdo que é o "Messenger" - mas não quero jogar nenhum spoiler desnecessário ao que isso é tudo que direi sobre a trama e texto.

No que tange a jogabilidade, bem, é difícil. Eu perdi a paciência mais de uma vez com várias das batalhas com os chefões de fase do jogo mas o texto tão bem escrito e a ambiência me motivaram a tentar mais uma, duas ou dez vezes para ver o que mais o jogo tinha programado e reservado para a próxima cena ou próxima fase - inclusive na DLC gratuita em uma ilha tropical que inclui surfe e uma missão num vulcão.

E, claro, a trilha sonora é incrível! Usa o melhor dos estilos de música dos consoles antigos (Nintendo e Genesis da Sega) e consegue criar algo que é possível ouvir por horas e horas enquanto se joga sem enjoar.

Jogaço!

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