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27 de dezembro de 2017

Os melhores (e piores) de 2017 - QUADRINHOS

Começando aqui pelos piores (até porque venho lendo bem pouco quadrinhos ultimamente), a escolha é uma só: O Relógio do Fim do Mundo de Geoff Johns.
Sim, sim, The Walking Dead ficou tão ruim que eu parei de ler, tem uma vasta quantia de séries tanto da Marvel (esse monte de séries  com personagens individuais dos Inumanos não prestam pra forrar gaiola de passarinho) quanto da DC que não valem o papel em que são impressos, mas o grande problema com essa  continuação bem sem graça da brilhante Watchmen. E fica ainda mais difícil suportar a ideia por trás do projeto quando Grant Morrison fez algo milhares de vezes melhor três anos atrás com sua 'Pax Americana' (capítulo da mega-saga-para-mudar-tudo-dessa-vez Multiverso).

E não é somente pela falta de propósito de colidir os mundos de Superman e cia com os de Watchmen, ou por fazer uma continuação completamente desnecessária, é pela completa e total falta de propósito no material.
É algo tão formulaíco quando se fala de crossovers (mostre os paralelos óbvios e as diferenças pungentes de cada universo logo de início e prepare caminho para justificar a briga e posterior união entre estes personagens para enfrentar um mal maior), tentando bancar no sucesso e qualidade do original ao ponto de ser real e terrivelmente patético.

Principalmente quando no mesmo ano, Tom King como quem não queria nada lançou uma série que não tinha nada nem nenhum motivo para deixar animado e é difícil encontrar qualquer coisa melhor lançada na última década.


Roteiro espetacular com uma análise extremamente profunda sobre, não apenas o mundo do super heroísmo (com um vislumbre na celebridade e na adoração devotada a essa classe de super pessoas) enquanto servindo também como uma incrível analogia sobre a realidade política de nosso mundo hoje.

Sim, Tom King é um autor espetacular que escreveu algumas das melhores histórias do Batman, ponto (não só do ano, não só das últimas décadas), mas há algo além em Senhor Milagre, algo que vem com a espetacular arte de Mitch Gerads.

Afinal, Darkseid É.

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