Pesquisar este blog

28 de dezembro de 2017

Os melhores (e piores) de 2017 - LIVROS

Nessa categoria tenho que admitir que liguei o foda-se para me importar com o 'ano' do lançamento do livro de uma vez por todas.
Sério, dane-se. Foi lançado em 2017 mas foi publicado lá fora em 2013 então vale qual dos dois?
E quando o livro só foi REPUBLICADO agora - e com uma edição muito melhor?
Ou, pior ainda, como no caso da obra de Neil Gaiman sobre a mitologia nórdica, é só uma adaptação sobre contos bastante antigos traduzidos e adaptados...? Qual a data efetiva da publicação que deve ser considerada (se é possível mensurá-la)?

Então dito isso, não me importa mais que ou se o livro foi lançado em 2017 ou quando mais e sim os livros que eu li esse ano. Aqui já cai bastante o rol de opções, mas ainda temos dentro de vinte e tantas opções um belo conjunto para escolher pelo menos dois para estampar os extremos de melhor e pior.

O melhor é sem dúvidas um livro que eu quero resenhar em 2018, e não só isso. Quero assistir de novo o filme e sua seqüência e talvez reler o livro (não necessariamente nesse ordem) para o espetacular "Androides sonham com ovelhas elétricas?" numa edição lindíssima da Aleph (que capa, meu Deus!!!) .


Bem escrito, cheio de labirintos que realmente vão fazendo o leitor se perguntar sobre o que diabos o autor realmente queria dizer com essa ou aquela cena... É espetacular.
Sem spoilers, sem comentar nada além de que é um dos mais espetaculares livros que eu li, e me fez de uma tacada comprar mais três livros do autor pra começar 2018...

Sim, eu li outros livros muitos bons como Quando eramos órfãos ou Equador (que realmente merecem pelo menos serem conferidos pelos leitores) e eu reli toda a saga do Mochileiro das Galáxias, o que rende pelo menos dois livros excelentes e um muito bom... E, bem, já que vamos falar de piores também...

De pior, bem, aqui a lista fica difícil.
As duas grandes opções são Praticamente Inofensiva, o quinto livro da série do Mochileiro das Galáxias (e um dos piores livros já escritos que me suscita uma série de teorias sobre isso) e o primeiro livro de Jô Soares, O Xangô de Baker Street.

Enquanto eu pessoalmente acho o livro de Adams pior em muitos sentidos, eu tenho que considerar a prepotência do brasileiro ao, em seu romance de estreia, trazer um mistério que ele julga superior às capacidades do maior detetive da história, e, não obstante, bem, um livro de 190 páginas com BIBLIOGRAFIA (que faz por parecer que o autor LEU toda a bibliografia do personagem mesmo sem que considere o cânone em uma vírgula - e sim boa parte da filmografia).

E sim, eu sei que Equador citado anteriormente como um dos melhores livro que li também traz uma bibliografia, só que existe um contexto histórico altamente relevante (para justificar e explicar melhor a situação das colônias e o que ela representou, enquanto costurando em meio a esse contexto histórico o romance de época)... Qual o propósito de Jô com sua bibliografia além de tentar expôr, além do fato parágrafo anterior de um mistério que o maior detetive de todos os tempos não foi capaz de resolver, de uma masturbatória e inclemente tentativa de aplacar o ego do autor?

Até porque, enquanto existem boas ideias e boas sacadas, o livro se perde numa ânsia de ser muito maior do que realmente é, e isso é o que realmente irrita.
Sem essa pretensão toda, com umas revisões e edições poderia claramente ser uma leitura (mais) agradável. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário