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29 de dezembro de 2017

Os melhores (e piores) de 2017 - Games, seriados e o que mais.

Sem sombra de dúvidas, essa é a mais difícil área para julgar de todas as outras, por, entre muitos motivos, a minha falta de capacidade de julgamento honesto e abalizado.

Não comprei um PS4 ou o novo console da Nintendo (o que me exclui de muitos dos maiores lançamentos e mais comentados jogos do ano) e graças a restrições orçamentárias e de tempo disponível, também não pude desfrutar todos os jogos lançados no ano.

Minha experiência com os lançamentos do ano é bem mais restrita que da maioria dos gamers, mas com games como Injustice 2, Resident Evil 7 e, minha escolha para melhor do ano, Cuphead.

Nisso fica difícil julgar um pior do ano (dado os fatores acima relacionados), mas tenho de admitir que minha maior decepção foi o péssimo Dead Rising 4. Não que eu esperasse muita coisa da franquia além de um jogo despretensioso e divertido, mas quando falha até nisso...

Mudando para seriados, apesar de muita coisa, não foi exatamente um ano com grandes destaques.
A pior temporada de Mr Robot (tem uns bons episódios, mas o final é horroroso e a trama central se perde demais) até o momento, uma temporada confusa, apressada e mal elaborada de Game of Thrones (acho que nem em Doctor Who existe tanta confusão temporal) e mesmo material espetacular como It's Always Sunny in Philadelphia acabou se perdendo em meio a tanta coisa lançada.

O melhor, claro, Fargo, se esqueceu no primeiro semestre intercalando com shows mais populares (e esquecida mesmo no mesmo FXX de It's Always Sunny), com uma temporada excelente repleta de grandes performances e um texto afiadíssimo brincando com o gênero e a estrutura de seriados construindo um material incrível.

No outro lado do espectro, ainda que eu tenha de dispensar muita coisa que, ou eu não vi (como O Jovem Sheldon) ou eu mal suportei alguns segundos (como os Inumanos ou aquele outro seriado sobre os X-men da Fox que eu nem sei o nome...) o pior mesmo fica Defensores com um enorme desperdício de potencial...

Não sei se posso ou devo considerar animações também, e francamente acho que não devo fazer mais que algum pitaco sobre o tema. Novas temporadas de várias animações foram bem aquém (Os Simpsons faz tempo que só fã xiita mesmo consegue assistir) e eu fico bastante frustrado assistindo Rick e Morty ao ver as (exageradas) reações dos fãs (puta merda exigir que o McDonalds relance um molho que foi lançado para acompanhar o filme Mulan?), ao ponto que eu realmente me pergunto que tipo de público realmente acompanha o programa - e se eu pertenço, ou quero pertencer, a essa faixa da população.

De mais, eu não consigo claramente julgar a música de 2017, e admito publicamente que vivo além desse território, sendo incapaz de compreender as novas tendências (ou suportá-las) e não é por moralismo ou qualquer pudismo que não me descem as novidades musicais...
Meu gosto musical é bem restrito, e eu sei do que gosto (e sei que com poucas e raras exceções surgem novos materiais nesse nicho), e passa bem longe de qualquer canção que tenha dois nomes próprios precedendo o título da faixa (tipo 'Simone e Simaria' ou 'Ivan Lins') com raras exceções claro (como Gilberto Gil ou Caetano Veloso).

E se em 2017 eu ainda estou descobrindo boas músicas das décadas de 70, 80 e 90 que se perderam em discos esquecidos de R.E.M., Rita Lee (e os Mutantes), Queen e outros mais, pra que ouvir o que está tocando nas rádios?

Se faltou alguma coisa, bem, provavelmente eu não vou me lembrar mas acho necessário destacar algo que não entra em nenhuma das categorias anteriores: O espetacular 'sorbet' de pitaya da Frooty (que vende esses assais de potinho com granola).
Não estou recebendo um centavo para isso - nem mesmo um potinho de graça - mas o negócio é bom.
Se tem gosto de pitaya eu não vou saber dizer (afinal, eu tive que procurar no google o que diabos é uma pitaya, inclusive se é 'uma' ou 'um'), mas o 'sorbet' é espetacular.
Pra esse calorão que só tende a aumentar agora no verão, vale a pena procurar pra começar o ano de cabeça fresca.

Um abraço a todos e até 2018!

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