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29 de julho de 2017

{RESENHAS} Em ritmo de fuga (Baby Driver, 2017)

Primeiro, não, eu não gostei da tradução genérica, mas entendo plenamente que não é algo fácil de se traduzir (e a adaptação até tem algum sentido)... Afinal, Bebê no volante? Bebê motorista?
Pareceria aqueles filmes horrorosos dos anos 80 com o John Travolta e a Kristie Alley...

Dito isso, o filme é excelente!
Edgar Wright dá uma aula magna de como fazer um filme divertido, que saiba dosar ação, romance e comédia sem extrapolar em nenhum dos lados e plenamente ciente de que é um filme (e portanto não precisa se ater a sobriedade do mundo real, portanto cenas impossíveis são uma constante).

É algo digno de nota nas excelentes atuações, na brilhante direção, na construção e composição de cenas (só a genial sinergia entre música e cenas já vale uma nota 10 pro filme!).

Talvez não seja aquele filme para ganhar todos os prêmios (porque quem dá prêmios prefere filmes genéricos e parvos que exageram no drama *tosse, tosse, La-La-Land *tosse, tosse), e, francamente, eu não vejo o filme nem ao menos tentando... Pra todos os efeitos o filme não tenta em momento algum ser mais do que realmente é: Um bom filme, que depende apenas de si mesmo para contar uma boa narrativa.

Às vezes é tudo que se precisa...
E nesse caso vai além!
Nota 10 com louvor!

Um comentário:

  1. Eu não sei o que você pensa, mas eu amo os filmes. São muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de Em Ritmo de Fuga imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do ator Ansel Elgort, um ator muito comprometido. Em Ritmo de Fuga é uma historia que vale a pena ver. Para uma tarde de lazer é uma boa opção. A direção de arte consegue criar cenas de ação visualmente lindas.

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