O último vôo do Flamingo de Mia Couto é um daqueles trabalhos que é ao mesmo tempo fácil encontrar uma excelente citação em qualquer linha aleatória que você puxar para ler (que é uma qualidade que, até o momento só José Saramago produziu com tamanha presteza), e capaz de mesclar realismo e mitos/lendas de uma maneira que, bem, bem poucos autores são capazes de lidar (mesmo outros livros do próprio Couto não conseguem o mesmo grau de sofisticação).
Tratando um período de paz em um vilarejo esquecido por Deus no meio da África em que estranhas explosões de membros de uma comissão de paz da ONU, e, como não se poderia deixar de ser, muita gente tem intenções e pretensões obtusas (como o administrador local e a primeira dama) para encontrar a melhor solução para o caso.
{Editado} Não consigo falar muito mais sem estragar e/ou entrar em detalhes da trama que é melhor descobrir lendo, por isso fico no mais sucinto possível que são os parágrafos anteriores.
Mas a leitura é deliciosa, simples e ao mesmo tempo com uma enorme capacidade e sofisticação narrativa. Um primor que eu recomendo com louvores a leitura e acho que é, até o momento o melhor livro do autor que eu já li.
{Editado} Não consigo falar muito mais sem estragar e/ou entrar em detalhes da trama que é melhor descobrir lendo, por isso fico no mais sucinto possível que são os parágrafos anteriores.
Mas a leitura é deliciosa, simples e ao mesmo tempo com uma enorme capacidade e sofisticação narrativa. Um primor que eu recomendo com louvores a leitura e acho que é, até o momento o melhor livro do autor que eu já li.
Espetacular!
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