Pesquisar este blog

6 de outubro de 2016

{RESENHAS DE QUINTA} Doom Patrol (Young Animals) #1

Ainda é cedo pra julgar, é minha primeira e mais constante avaliação sobre o que eu absorvi da primeira edição da nova versão da Patrulha do Destino de Gerard Way e Nick Derington.

Há muita coisa interessante (por começo essa absurda capa com um burrito que pode ser removido para destacar uma perturbadora surpresa - tan tan taaaaahn!), há muita coisa que eu quero ver se desenvolver (a insana história do Homem Robô em um universo em miniatura e o que quer que isso significa para a grande trama ou claro, meu ponto preferido da edição que é a pausa do desenvolvimento para mostrar 'O que está acontecendo com Niles Caulder?' que é genial) mas ainda assim há muita coisa que é perturbadoramente similar ao que Grant Morrison já fez.

De novo, é cedo pra julgar, pode ser uma estrutura clara para demonstrar um denominador comum com o público que já conhece a trupe e os leitores que não fazem ideia porque diabos um dos heróis do grupo usa uma sunga de oncinha (e nada mais)...


Ainda que o grupo não seja somente o teatro de absurdos e loucuras que Morrison estabeleceu a partir de sua fase lendária pouco antes do selo Vertigo (destacando a 'Pintura que devorou Paris', mas toda a estrutura dadaísta da obra beira sobre essa avaliação e condição de significado) afinal o grupo existe desde a década de 60, servindo de base e inspiração para Stan Lee criar os X-men (não é brincadeira), essa é a versão mais famosa e longeva de coleções de histórias do grupo. Então faz apenas sentido revisitar e utilizar esse material como base.


Pelo bem ou pelo mal, funcionou com o Monstro do Pântano e o Homem Animal em 2011 fazendo exatamente isso (trazendo um talento promissor e jogando em um título onde terá liberdade para fazer o que bem der na telha ainda que com uma bela rede de apoio que é a estrutura montada por autores talentosos nos anos 80).
Aguardo ansioso mais edições para conseguir julgar o trabalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário