Nota: 10 |
Como descrever uma obra tão
bizarra como a Patrulha do Destino de Grant Morrison...? Com um grupo chamado a 'Irmandade do Dadá' com integrantes como o Sr Ninguém ou a Sonâmbula (é, ela fica superforte enquanto dorme)...?
bizarra como a Patrulha do Destino de Grant Morrison...? Com um grupo chamado a 'Irmandade do Dadá' com integrantes como o Sr Ninguém ou a Sonâmbula (é, ela fica superforte enquanto dorme)...?
Com uma Irmandade do Mal que tem um Gorila falante (francês) que é apaixonado por um cérebro maligno (nazista)?
São ideias simples e altamente provocativas como, bem, um quadro com super poderes de subverter a realidade de tal maneira a realmente encapsular a realidade...
Morrison é um mestre nessa condição subversiva nos quadrinhos e seu talento distila por essas páginas - mas quanto mais eu explicar menos a história será impactante no leitor.
Há uma grande quantidade de conceitos, numa estrutura de revisitar e rever a noção de realidade e estrutura que compõem o normal. O autor brinca com os conceitos de mundo real e normal em um universo que alienígenas super poderosos voam pelos céus em paralelo com nosso mundo mais cínico e desprovido de fantasia.
Parte do fascínio consiste justamente dessa ruptura da quarta margem ao mostrar um quadro absorvendo uma cidade inteira (tal qual a obra tenta absorver o leitor e de sobremaneira encapsulá-lo como personagem e figura participativa da trama), e até mais na constante da passagem de Morrison pela Patrulha do Destino de discutir as noções da arte, sua condição e limites, e, mais que isso, o quanto muitas vezes ela beira e contempla o limiar da loucura (assim como a loucura contempla outros tantos limiares).
Há uma grande quantidade de conceitos, numa estrutura de revisitar e rever a noção de realidade e estrutura que compõem o normal. O autor brinca com os conceitos de mundo real e normal em um universo que alienígenas super poderosos voam pelos céus em paralelo com nosso mundo mais cínico e desprovido de fantasia.
Parte do fascínio consiste justamente dessa ruptura da quarta margem ao mostrar um quadro absorvendo uma cidade inteira (tal qual a obra tenta absorver o leitor e de sobremaneira encapsulá-lo como personagem e figura participativa da trama), e até mais na constante da passagem de Morrison pela Patrulha do Destino de discutir as noções da arte, sua condição e limites, e, mais que isso, o quanto muitas vezes ela beira e contempla o limiar da loucura (assim como a loucura contempla outros tantos limiares).
Talvez seja um pouco mais pesado de se ler - um pouco mais verborrágico, um pouco mais de cenas chocantes - mas é a loucura e bizarrice que um título como a Patrulha do Destino do escocês careca deve ser.
IMPERDÍVEL!
PS Há uns deslizes por parte da Panini. O mais notável quando num intervalo de quatro páginas o título de uma história passa de "O Desfeitor" para "O Descriador". Sim, sim, é pouco mas mostra a falta de zelo com a produção da obra.
Droga, traduziu uma vez assim, mantém até o final da obra!
PS Há uns deslizes por parte da Panini. O mais notável quando num intervalo de quatro páginas o título de uma história passa de "O Desfeitor" para "O Descriador". Sim, sim, é pouco mas mostra a falta de zelo com a produção da obra.
Droga, traduziu uma vez assim, mantém até o final da obra!
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