"Eu cometi um erro enorme" GOB Bluth |
Algumas semanas atrás eu escrevi sobre não gostar de Deadpool, e, admito, não mudou muita coisa desde então.
Ainda acho o personagem ruim - um xerox de uma versão bem melhor da DC e idealizado por um dos nomes mais sem talento da indústria dos quadrinhos (e sim, sim, eu entendo que seria mais prudente usar 'com menos talento', mas é para enfatizar a falta de). Dito isso, o filme é bem divertido.
Sem precisar buscar muito ou mesmo pensar muito, acho até que é a melhor produção da Fox com super heróis (catálogo que inclui os X-men, filmes do Wolverine, Demolidor com Ben Affleck e os fiascos com o Quarteto Fantástico), o que , por esse parênteses com a seleção de filmes mostra que não é exatamente um feito marcante. Não é exatamente como fazer um filme melhor que Bergman ou Kubrick, é só superar o Bryan Singer (cujo único filme realmente bom continua sendo Os Suspeitos).
Então... Isso é um elogio ou uma crítica?
Bem, um pouco da coluna a e um pouco da coluna b.
Sim, existe muito a se elogiar E a se criticar. É o melhor filme da Fox, mas ainda está longe da qualidade de outros estúdios (dos Homem Aranha de Sam Raimi, dos Batman de Christopher Nolan ou os filmes bons dos estúdios Marvel), o que é, por definição a zona da mediocridade - e, nada contra a mediocridade para filmes de ação...
Muitas das cenas de ação e efeitos especiais são bem conduzidos, MAS o roteiro poderia muito bem ser melhorado (vilão fraco e esquecível com um dilema central com o protagonista mal conduzido - e uma história convoluta e confusa, quer dizer, experimentos para desenvolver poderes em pessoas para vendê-las como escravos? E nem uma piscadinha pra tela à Jay e Silent Bob com 'É, é, nós sabemos que é idiota'), até porque boa parte do humor, bem, não é ruim.
Nada sofisticado e arrojado (como um Arrested Development), mas também bem longe do chulo que o personagem reverbera nos quadrinhos. E Ryan Renolds está espetacular no papel.
Pela primeira vez em sua carreira o ator está confortável no papel, sem exageros ou excessos. Ele sabe quando parar e dar a cena para outro ator (mesmo que seja o CGI do Colossus), e quando tem de brilhar, ele é incandescente.
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