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| Nota: PQP/WTF |
Roteiros: Dan Slott. Arte: Giuseppe Camuncoli. Marvel Comics, 60 páginas. Publicado em 07 de outubro de 2015.
Faz tempo que eu não leio Homem Aranha, e, verdade seja dita, eu nunca fui exatamente um fã do personagem.
Depois da horrorosa fase de J M Straczynski (que até começa bem e foi o que me fez começar a ler o personagem), mas desanda de tal maneira com a revelação, de não apenas a traição da antiga namorada, Gwen Stacy com o mais execrado vilão Duende Verde - que obviamente resulta em um par de gêmeos mutantes - que daí por diante foi só barranco abaixo.
E o que veio depois (troca de cérebro com o Doutor Octopus, clones e versões de outras realidades singrando na realidade corrente como a Gwen Aranha - é, isso é uma coisa agora) não ajudou muito.
É possível imaginar um fundo do poço? Não sei...
Mas se perverter o personagem para ser uma cópia de uma versão inferior (e datada) de outro personagem menos interessante ainda não for o ponto mais baixo pro Homem Aranha, eu realmente acredito que Dan Slott trará nas próximas edições.
Talvez para quem lê religiosamente todas as vinte mil edições que tenham qualquer relação com o personagem. essa história trazendo o buggie-aranha de volta e xerocando o passado do Homem de Ferro seja a conclusão lógica de um longo e intrincado arco.
Pra mim é só uma história sem graça que não motiva nem um pouco a buscar a próxima edição...
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| Nota: 7,0/10 |
Roteiros: Jason Aaron. Arte: Chris Bachalo. Marvel Comics, 32 páginas. Publicado em 07 de outubro de 2015.
Essa série pode ser explicada matematicamente, eis a fórmula:
Doctor Who - ciência + magia.
E devo dizer que gostei bastante do roteiro e das ideias reimaginado o personagem em algo bem mais interessante que as últimas tentativas de atualizar o personagem - e ainda um tanto fiel a versão clássica das histórias dos anos 70 - inclusive com uma bela homenagem logo no começo, ao recontar a origem do personagem com ilustrações clássicas cortadas por recordatórios escritos por Aaron.
O problema é a arte do Bachalo, que, ainda que capaz de conceber criaturas bizarras e figuras assombrosas, está bem aquém do roteiro - e salta aos olhos principalmente pelo fato de existir uma pequena história ao final, ilustrada por Kevin Nowlan que é deslumbrante (e em comparação é como uma Harley-Davidson ao lado de uma YBR).
Talvez Bachalo encontre o tom ou ao menos a série ande de tal maneira que a arte dele não incomode.
Por enquanto ainda não conseguiu.
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Nota: 4,5/10 |
Roteiro: Brian Michael Bendis, Arte: David Marquez. Marvel Comics, 21 páginas. Publicado em 07 de outubro de 2015.
É... Não...
Bendis é um baita escritor quando trabalha com algo de que gosta e/ou conhece bem, e exemplos pra isso não faltam.
Mas também quando não gosta ou conhece o material é de uma preguiça que dá medo.
É uma história do Homem de Ferro que desde Warren Ellis com seu arco Extremis já foi contada umas doze vezes (incluindo uma vez no cinema): O personagem sente que sua tecnologia não é mais tão avançada e remodela o projeto para algo ainda mais potente...
No caminho aproveitamos alguns outros argumentos preguiçosos (um encontro romântico com uma personagem que forçadamente será introduzida guela abaixo como o novo interesse amoroso do personagem; um ataque kamikaze de um vilão à Latvéria que força a aliança inesperada do Homem de Ferro com o Doutor Destino...).
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