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27 de março de 2015

Mulher Maravilha e a filosofia.

Começou a surgir umas campanhas de gente querendo boicotar novelas da Globo (ao que sempre sou favorável por uma série de motivos - afinal são lavagem servida diretamente aos centros de consumo do cérebro do proletariado, mas deixemos minhas teorias de lado) por 'ir de encontro aos valores da família brasileira', e, isso não só me soou falso pra cacete, como me soou pedante.
Pedante porque uma edição de 2001 da Mulher Maravilha escrita pelo medíocre Joe Kelly é suficiente para derrubar totalmente esse argumento de 'valores':

"Se a perspectiva de viver num mundo em que tentar respeitar os direitos básicos daqueles ao redor, e valorizar cada um simplesmente por existirmos, são tamanhas e impossíveis tarefas, então que tipo de mundo nos sobra? E em que tipo de mundo você quer viver?"
Mulher Maravilha 170 (2001).


E tem mais uma dessa edição:


Mulheres e crianças não devem mais temer o abuso em qualquer lugar nesse mundo. Devem receber informação que ajudará que se mantenham auto-suficientes, e em controle de seus corpos e vidas reprodutivas.
A base de nossa missão é promover a liberação de homens, mulheres e crianças de quaisquer terríveis problemas que surjam de antiquadas filosofias religiosas e medo patriarcal -- ao educar a todos sobre as alternativas.
TODOS seres humanos merecem viver nesse planeta sem a ameaça de violação, física ou espiritual seja pelo corpo que nasceram, pelo sexo com o qual nasceram ou a região em que vivem.

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