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18 de janeiro de 2024

{Resenhas de Heroes} No More Quintas 3

No More Heroes 3 é mais um dos projetos do criador Suda51, e, como implica o título, a terceira parte da série do assassino com espada laser Travis Touchdown. E é insano.

Insano na enésima potência de uma série que já era insana pelo fato de um nerd resolve comprar uma espada laser para se tornar um assassino (porque não?) e agora precisa defender o mundo de uma ameaça interplanetária de assassinos extraterrestres, que envolvem (mas não se limitam a) celebridades pop star, robôs espaciais gigantes (sabe, tipo Gundam), gelecas alienígenas que disputam campeonatos de dança das cadeiras e o protagonista conversando com um amigo sobre a filmografia de Takashi Miike nos intervalos entre capítulos.

E enquanto eu confesso que, uma vez que eu não joguei os dois primeiros jogos da franquia, algumas das nuances dos absurdos se perderam para mim, não que eu imagine que interfira tanto. Sim, existem personagens recorrentes e menções a eventos dos outros jogos, mas, honestamente, quando um gato fala e o protagonista precisa impedir uma invasão de jacarés gigantes às praias da cidade, não vamos fingir que 'coerência' é a palavra-chave aqui.

O jogo é absurdo e abraça esse absurdo de começo ao fim, e, genuinamente é divertidíssimo (até o ponto em que o jogo eleva novamente à enésima potência o desafio para se tornar impossível, porque simplesmente derrotar o jogo no modo mais difícil que exige não sofrer qualquer ataque vai além do interesse e sim da obsessão), e aqui é onde encontramos o equilíbrio perfeito entre a insanidade e obsessão: O importante é não se importar (e quem sabe se divertir).

Travis é um baita nerd idiota, e por mais que ele tenha que constantemente provar a si mesmo, ele continua sendo o mesmo baita nerd idiota. Contanto que ele possa tomar algumas cervejas e discutir filmes de Takashi Miike, tudo está bem no mundo para ele... E será que ele está tão errado assim?

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