Só que, e puta merda, os sete episódios de uma hora (mais ou menos) por episódio parecem como o triplo do tempo num seriado que não sabe dosar a narrativa, as cenas de ação e mais importante, o processo de construção dos fatos. Temos uma narrativa fraturada entre os personagens de hoje e os de 30 anos atrás, dividindo espaço nos episódios (não igualmente, mas uns bons 10-20 minutos por episódios na narrativa do passado), só que NADA que ocorre nos eventos do passado representa qualquer fato novo ou diferente do que dito e mencionado pelos atores no presente.
O que é pior, os atores mais jovens tem uma péssima direção os orientando para que eles ajam ou emulem os maneirismos dos atores mais velhos (e grandes monstros como Bridges e Lithgow) enquanto suas histórias nada agregam ou constroem de maneira significativa, e tudo fica num exercício de frivolidade somente dilatando o tempo dos episódios.
Mas esse nem é o pior efetivamente...
Além do fato que a série não tem um fim (e sim um gancho para uma segunda temporada ou sei lá mais quantas eles querem ou pretendem), do tom confuso tentando singrar fantasmas (não literalmente mas bem próximo disso) numa narrativa séria, a verdade é que o material é raso pra caramba e produziria algo muito mais interessante num filme de umas duas horas (no máximo duas horas e meia se tivesse um final) do que nessa série, ainda mais da forma como é conduzida.
E o pior efetivamente é justamente essa condução lenta, fragmentada e gradual de uma trama que nem de longe fica mais interessante conforme avança.
Não recomendo nem pela curiosidade de ver Bridges numa série de tv.
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