Uma dobra no tempo é um clássico da literatura infanto-juvenil norte-americana (é, o nome da autora não dá essa impressão, também pensei primeiro que ela fosse francesa), lançado pela primeira vez em 1962.
Os motivos ficam bem aparentes bem do começo com o quão imaginativo o material é (e já desde os primeiros capítulos). É algo REALMENTE criativo, bem diferente de tudo que se lançou como literatura infanto-juvenil até o momento (e digo o momento atual, nem só 1962 quando foi lançado) e consegue estabelecer novos rumos e caminhos para construção de personagens e mundos.
Dito isso, a trama vai se enrolando conforme o livro progride e tenta criar um grande (e poderoso) vilão que não faz o menor sentido para antagonizar crianças... Quer dizer, é comum que crianças em livros acabem enfrentando monstros terríveis e amadurecendo e etc e etc (como o Rei Arthur, Harry Potter ou mesmo os Jovens Titãs) mas eu realmente passei tempo demais me perguntando porque diabos essas crianças estão enfrentando algo tão poderoso. E depois de chegar ao final (que vamos deixar bem claro e sem spoilers: É horroroso e apressado demais) não pareceu fazer mais sentido.
Talvez se fosse uma pura e simples aventura desse grupo de crianças com as sras Quem, Quequeé e Qual singrando pelo cosmos e vendo coisas diferentes sem um excesso de moralismo barato e parvo, sem um vilão/monstro poderoso demais que é derrotado por uma criança, só a boa e velha aventura, ressaltariam os positivos do livro mais que os negativos.
E talvez até os próximos livros da série (que pelo que vi, ao menos na publicação nacional já tem 4 outros volumes) consigam criar uma narrativa coerente e contundente com os fatos apresentados aqui, e, lendo o quinto livro meu queixo venha ao chão pasmado ao perceber-me diante de tamanho brilhantismo.
Só que eu simplesmente não vejo, com base neste primeiro volume, que exista uma história interessante o suficiente para continuar. Quanto a imaginação, realmente me vejo curioso para o que os futuros volumes podem reservar, mas quanto a história, francamente, duvido que melhore.
Dito isso, a trama vai se enrolando conforme o livro progride e tenta criar um grande (e poderoso) vilão que não faz o menor sentido para antagonizar crianças... Quer dizer, é comum que crianças em livros acabem enfrentando monstros terríveis e amadurecendo e etc e etc (como o Rei Arthur, Harry Potter ou mesmo os Jovens Titãs) mas eu realmente passei tempo demais me perguntando porque diabos essas crianças estão enfrentando algo tão poderoso. E depois de chegar ao final (que vamos deixar bem claro e sem spoilers: É horroroso e apressado demais) não pareceu fazer mais sentido.
Talvez se fosse uma pura e simples aventura desse grupo de crianças com as sras Quem, Quequeé e Qual singrando pelo cosmos e vendo coisas diferentes sem um excesso de moralismo barato e parvo, sem um vilão/monstro poderoso demais que é derrotado por uma criança, só a boa e velha aventura, ressaltariam os positivos do livro mais que os negativos.
E talvez até os próximos livros da série (que pelo que vi, ao menos na publicação nacional já tem 4 outros volumes) consigam criar uma narrativa coerente e contundente com os fatos apresentados aqui, e, lendo o quinto livro meu queixo venha ao chão pasmado ao perceber-me diante de tamanho brilhantismo.
Só que eu simplesmente não vejo, com base neste primeiro volume, que exista uma história interessante o suficiente para continuar. Quanto a imaginação, realmente me vejo curioso para o que os futuros volumes podem reservar, mas quanto a história, francamente, duvido que melhore.
Nota: 5,0/10
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