Nota: 2,0/10 |
Esse filme é ruim. Não tem como disfarçar, não tem como relevar, não tem nem como fingir que existe outra palavra - até porque ele não chega ao ponto de ser ofensivo de tão ruim ou de deixar um gosto amargo na boca como, vamos dizer Mulher Gato de 2004, ou O Spirit de Frank Miller de 2008...
Mas também o filme não é entediante, maçante e estúpido como Superman Returns. Desses três ele só é estúpido mesmo.
É difícil explicar em palavras a falta de qualidade técnica, de ideias, de contexto e mesmo de propósito para esse filme e tudo o que se leva ao final é o quanto ele é ruim...
Existe uma ideia interessante no começo (a do Superman agindo de maneira mais pró-ativa na busca pelo desarmamento nuclear) e isso é bem melhor reaproveitado anos mais tarde na série animada da Liga da Justiça (no episódio triplo Origens Secretas de 2001) e Reeve continua carismático e brilhante como sempre... Mas é só.
Quer dizer, é um filme com tantos problemas, com tantos defeitos óbvios e evidentes (eles não tinham verba para efeitos especiais e nisso repetem o mesmo voo do Homem de Aço vez após vez após vez). É horroroso e nem precisa procurar muito.
Droga, Jon Cryer está nele. Sério, o 'ator' que ficaria famoso por interpretar um dos homens e meio (ou ele era o meio homem?) numa das aberrações produzidas por Chuck Lorre surge aqui como o sobrinho 'descolado' de Lex Luthor.
E isso nem é o pior.
Preciso falar do Homem-Nuclear? Não, sério? É preciso explicar o vilão mais ridículo (ele usa unhas atômicas para bater com a origem mais ridícula (ele é a combinação do cabelo do Superman com uma ogiva nuclear... Sério...) e uma enorme, desdenhosa e abissal falta de capacidade técnica dos efeitos especiais em criar isso como algo crível (apesar do roteiro não se esforçar também para compensar as incapacidades visuais).
É uma bagunça de proporções épicas!
Droga, Jon Cryer está nele. Sério, o 'ator' que ficaria famoso por interpretar um dos homens e meio (ou ele era o meio homem?) numa das aberrações produzidas por Chuck Lorre surge aqui como o sobrinho 'descolado' de Lex Luthor.
E isso nem é o pior.
Preciso falar do Homem-Nuclear? Não, sério? É preciso explicar o vilão mais ridículo (ele usa unhas atômicas para bater com a origem mais ridícula (ele é a combinação do cabelo do Superman com uma ogiva nuclear... Sério...) e uma enorme, desdenhosa e abissal falta de capacidade técnica dos efeitos especiais em criar isso como algo crível (apesar do roteiro não se esforçar também para compensar as incapacidades visuais).
É uma bagunça de proporções épicas!
Só que existe aquele carinho genuíno por parte dos atores, principalmente Reeve que só voltou pela escolha do tema do desarmamento nuclear que foi uma demanda sua e é algo com o qual o ator realmente se importava. Pena que a execução é tão patética...
Vale ao menos uma enormidade de risadas com um bocado de pipoca e uma seção à Mystery Science Theatre 3000, até porque em se tratando da terrível produtora, a Cannon Films, quase é uma obra-prima (para mais detalhes veja o documentário Electric Bugallo de 2014 conta em detalhes as barbaridades e absurdos atrelados à produtora e/em seu extenso catálogo de filmes)...
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