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| Nota: 7,5/10 |
Título original: Los cuadernos de Don Rigoberto (1997)
Resumo dinâmico: 50 tons de literatura.
Resenha: Literatura erótica bem escrita, você me pergunta?
E eu respondo: Eu juro que não sabia!
Foi um acidente, sr guarda! Eu peguei achando que seria um livro normal e comum do Llosa, nada mais que isso.
Tá, tá, eu vi a mulher nua na capa e fiquei intrigado, mas é só isso... Só isso!!!
E bem, existe uma história maior, que é do casamento (bem pouco convencional) de Dona Lucrécia e Don Rigoberto, e, existe um longo espaço para as excentricidades do titular Rigoberto e as doses de erotismo estão bem espaçadas e você pode ler toda uma história e contextos e até dizer que é literatura convencional e nada mais que isso.
Mas não é.
É literatura erótica.
E vai por mim, isso não diminui a obra.
É bem escrito, bem cadenciado, os textos eróticos não são nada pornográficos (mesmo as palavras escolhidas para representar tudo a qualquer momento tem um que de artístico e muito bom gosto), o texto tem um propósito, inclusive para o erotismo (uma vez que se trata de um casal separado, os textos eróticos são obras de recordações e contados de ambas partes durante o período até sua reconciliação, com um epílogo explicando os contextos dos capítulos anteriores).
É um autor ganhador de prêmio Nobel escrevendo sobre algo que todo ser humano faz, e escrevendo de maneria poética, sensual e excitante.
Claro que não é o melhor trabalho de Llosa (e duvido que ele próprio discorde, ao que só é preciso citar uma ou duas das obras realmente boas do autor, como Tia Júlia e o Escrevinhador ou A Guerra do fim do mundo), mas é bom, ainda que tenha seus momentos arrastados e, uma série de passagens que facilmente poderiam ser puladas pelo leitor sem qualquer perda de conteúdo.
(Ainda que essas passagens que podem ser puladas sem perda de conteúdo componham uma imagem maior e sejam os passos necessários para formar uma intrincada trama que explica a complexidade dos relacionamentos maritais e nos fazer - leitores - questionar a sanidade de tais relações).
É bem escrito, é bem divertido e vale a pena uma conferida.
Só evite ler perto de algum parente para evitar uma situação constrangedora...
E eu respondo: Eu juro que não sabia!
Foi um acidente, sr guarda! Eu peguei achando que seria um livro normal e comum do Llosa, nada mais que isso.
Tá, tá, eu vi a mulher nua na capa e fiquei intrigado, mas é só isso... Só isso!!!
E bem, existe uma história maior, que é do casamento (bem pouco convencional) de Dona Lucrécia e Don Rigoberto, e, existe um longo espaço para as excentricidades do titular Rigoberto e as doses de erotismo estão bem espaçadas e você pode ler toda uma história e contextos e até dizer que é literatura convencional e nada mais que isso.
Mas não é.
É literatura erótica.
E vai por mim, isso não diminui a obra.
É bem escrito, bem cadenciado, os textos eróticos não são nada pornográficos (mesmo as palavras escolhidas para representar tudo a qualquer momento tem um que de artístico e muito bom gosto), o texto tem um propósito, inclusive para o erotismo (uma vez que se trata de um casal separado, os textos eróticos são obras de recordações e contados de ambas partes durante o período até sua reconciliação, com um epílogo explicando os contextos dos capítulos anteriores).
É um autor ganhador de prêmio Nobel escrevendo sobre algo que todo ser humano faz, e escrevendo de maneria poética, sensual e excitante.
Claro que não é o melhor trabalho de Llosa (e duvido que ele próprio discorde, ao que só é preciso citar uma ou duas das obras realmente boas do autor, como Tia Júlia e o Escrevinhador ou A Guerra do fim do mundo), mas é bom, ainda que tenha seus momentos arrastados e, uma série de passagens que facilmente poderiam ser puladas pelo leitor sem qualquer perda de conteúdo.
(Ainda que essas passagens que podem ser puladas sem perda de conteúdo componham uma imagem maior e sejam os passos necessários para formar uma intrincada trama que explica a complexidade dos relacionamentos maritais e nos fazer - leitores - questionar a sanidade de tais relações).
É bem escrito, é bem divertido e vale a pena uma conferida.
Só evite ler perto de algum parente para evitar uma situação constrangedora...
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