Nota: 10 |
Hank Johnson, Agent of Hydra (Edição especial)
(Roteiros: David Mandel, Arte: Michael Walsh, Marvel Comics, 22 páginas. Publicado originalmente em 26 de Agosto de 2015).
Se a pergunta "Como é a vida de um capanga?" já cruzou a sua mente em algum momento, Hank Johnson: Agente da Hydra responde a essa e muitas outras perguntas sobre a rotina de alguém de baixo escalão numa corporação criminosa em quadrinhos.
E é hilário.
Escrito pelo produtor do seriado da HBO Veep (com a amalucada vice presidente vivida por Julia Louis-Dreyfus), a (infelizmente apenas uma) edição especial retrata situações bastante comuns de uma empresa e do dia a dia, como lidar com o RH, disputa por vagas e promoções e cuidar da criação dos filhos num subúrbio norteamericano. Lembra em alguns momentos a brilhante sacada do primeiro filme de Austin Powers (Austin Powers - um agente nada discreto de 1997) que mostra uma breve cena com os entes queridos dos capangas após serem assassinados por Powers lidando com o fato, só que aqui vai bem além com Johnson sendo um cara bem normal que aceita que seu emprego é uma droga mas tem boas opções de carreira (e nessa economia...).
Muito bem escrito, com uma arte impressionante de Michael Walsh que casa com o estilo dinâmico do roteiro e funciona perfeitamente tanto para as cenas mais rotineiras (como uma rifa na escola ou uma partida de basebol dos filhos do agente Johnson) quanto para panorâmicas (emulando o estilo de Jim Steranko na primeira página, por exemplo) e no retrato de noções absurdas como o vilão M.O.D.O.K. em um jantar beneficente.
Vale muito a pena conferir, um dos melhores (se não o melhor) lançamento da Marvel nos últimos anos.
Nota: 7,0/10 |
Daredevil 18 (Edição final - de novo)
(Roteiros: Mark Waid, Arte: Chris Samnee, Marvel Comics, 22 páginas. Publicado originalmente em 02 de Setembro de 2015).
Acabou.
De novo.
E, é mais ou menos isso (continuando minha ladainha de que podia muito bem "terminar" um ano e meio atrás quando Waid encerrou a série anterior com o Demolidor saindo de NY para a Costa Leste na edição 36 de fevereiro de 2014)...
Não existia nenhuma carta na manga e o final é até banal demais para o que se propunha... Limpinho demais, com tudo se resolvendo muito fácil para um confronto entre Demolidor e Rei do Crime. Fácil demais, se minha opinião vale de alguma coisa...
Waid demonstra que claramente conhece o personagem, e, obviamente o compreende muito bem (a cena final mostra bem isso com a troca de diálogos entre Foggy e Matt sobre ser um homem sem medo e etcs - sem contar outros capítulos anteriores como os brilhantes diálogos entre Matt e o Rei do Crime também), e mesmo o que não funciona (o final clichê e bobo para o caso todo do Rei do Crime, para ficar em apenas um ponto) ainda oferece bons e eficientes momentos para concluir tudo.
De novo, não é o melhor final de fase, está longe de ser um final grandioso (até porque já foi anunciado o novo número 1 para sair em breve com Charles Soule nos roteiros), então acaba que tudo concluindo sem exatamente resolver nada... Ou mudar.
Matt continua sendo o Demolidor (ainda que não seja mais tecnicamente um advogado, mas, de novo, nada de novo aqui), o Rei do Crime está preso (de novo), e alguns outros aspectos simplesmente foram ignorados no panorama maior (Foggy nessa fase tinha fingido a própria morte e nunca ficou exatamente claro quando ele 'voltou dos mortos'; a história do Coruja - e sua filha - não foi a lugar nenhum, assim como do vilão Mortalha [Shroud] se valer de alguma coisa).
De novo.
E, é mais ou menos isso (continuando minha ladainha de que podia muito bem "terminar" um ano e meio atrás quando Waid encerrou a série anterior com o Demolidor saindo de NY para a Costa Leste na edição 36 de fevereiro de 2014)...
Não existia nenhuma carta na manga e o final é até banal demais para o que se propunha... Limpinho demais, com tudo se resolvendo muito fácil para um confronto entre Demolidor e Rei do Crime. Fácil demais, se minha opinião vale de alguma coisa...
Waid demonstra que claramente conhece o personagem, e, obviamente o compreende muito bem (a cena final mostra bem isso com a troca de diálogos entre Foggy e Matt sobre ser um homem sem medo e etcs - sem contar outros capítulos anteriores como os brilhantes diálogos entre Matt e o Rei do Crime também), e mesmo o que não funciona (o final clichê e bobo para o caso todo do Rei do Crime, para ficar em apenas um ponto) ainda oferece bons e eficientes momentos para concluir tudo.
De novo, não é o melhor final de fase, está longe de ser um final grandioso (até porque já foi anunciado o novo número 1 para sair em breve com Charles Soule nos roteiros), então acaba que tudo concluindo sem exatamente resolver nada... Ou mudar.
Matt continua sendo o Demolidor (ainda que não seja mais tecnicamente um advogado, mas, de novo, nada de novo aqui), o Rei do Crime está preso (de novo), e alguns outros aspectos simplesmente foram ignorados no panorama maior (Foggy nessa fase tinha fingido a própria morte e nunca ficou exatamente claro quando ele 'voltou dos mortos'; a história do Coruja - e sua filha - não foi a lugar nenhum, assim como do vilão Mortalha [Shroud] se valer de alguma coisa).
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