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14 de novembro de 2014

Uma breve história do Flash - 75 anos do homem mais rápido do mundo


Existem alguns personagens que eu gosto, alguns que odeio, e outros que eu simplesmente adoro.
O Flash, principalmente sua fase pós anos 80 até anos 2000, com o brilhante Wally West, tendo de lidar com a morte de seu tio, o Flash anterior, e, assumir a responsabilidade do 'cargo', está em pé de igualdade com o brilhante Jack Knight de Starman (e sim, admito que várias vezes tentei incorporar o cavanhaque 'knightiano' e nunca ficou legal) como o herói mais legal pra mim.

Wally que surge como um imaturo garoto super veloz precisa lidar com uma série de mudanças em sua vida quando um dos personagens mais queridos do universo de quadrinhos (ei, mesmo vivendo no mesmo lugar que o Superman, quem tem um museu em sua homenagem?), e ver esse personagem amadurecer durante quase duas décadas - até que na última revisão do universo ficcional ele deixou de existir para seu tio, o Flash mais icônico Barry Allen, voltasse a ação.

Diferente de outros personagens, o poder do Flash é bastante simples e prático: Ele é rápido.
Ponto.

Ele se move rápido, ele controla seu corpo pra vibrar tão rápido que seja capaz de atravessar paredes e objetos sólidos (é, é, bem científico, eu sei), e, devido a velocidade ele também manipula o mundo ao redor através do uso de velocidade (correndo rápido o suficiente para brecar tornados - sim, eu já admiti que é incrivelmente científico - e correndo sobre corpos d'água).

Mas é isso. Seu poder é algo incrivelmente comum, bastante mundano até se considerarmos alienígenas superpoderosos que movem planetas, amazonas guerreiras com o poder de deuses ancestrais e guerreiros que carregam a arma mais poderosa do universo na forma de um anel que projeta pensamentos... O Flash faz o que Usain Bolt faz, só que bem mais rápido...

E essa é até a grande diferença. Ao contrário dos outros, ele pode muito bem fazer muitas e muitas coisas ao mesmo tempo. Ele consegue proteger e defender sua cidade como poucas, e, graças a uma genial combinação de artistas, ele manteve um estilo de quadrinhos que abraça os elementos absurdos (e idiotas como um vilão que atira bumerangues contra um homem que pode dar uma volta ao mundo em segundos), mantendo uma atmosfera mais amena, perspectivas até mais humorosas e vilões divertidos ainda que realmente interessante, sem perder o absurdo quadrinhístico (com direito a macacos telepatas que vivem em cidades escondidas no centro-oeste africano... JURO!

Essa é justamente a ideia do que faz o personagem ainda relevante nos dias de hoje cheios de heróis violentos rangendo dentes e vivendo em contextos ultrarrealistas... O Flash é um cara que corre rápido e enfrenta Gorilas falantes e homens que atirar bumerangues.
Sinceramente, quem poderia dizer em sã consciência que não gostaria de ser um pouco mais rápido?

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