Nota: 7,0/10 |
Eu gostei bastante da premissa e de muitas das ideias da autora, que tem um estilo fluído e cativante na sua forma de contar histórias, mas preciso de um parênteses importantíssimo: O livro é chato pra cacete.
Veja bem, ser chato não significa ser ruim, mas o livro é chato. Escrito de maneira truncada com uma estrutura que não empolga com parte dele escrita como um relatório massante levando eras para se chegar ao ponto enquanto a outra parte é composta mais por uma construção de mundo (com mitos, lendas e histórias que contextualizam o mundo e o universo no qual a história está inserida).
Ainda assim o livro é muito bem escrito, com uma premissa muito interessante sobre um mundo distante que é populado por seres sem gênero sexual definido, e o que isso implica e os diferencia de nossa sociedade (através dos contos, lendas e mitos do planeta Inverno), colocando no protagonista bastante alienígena (e humano) a condição de pesquisador desbravando esse mundo tão diferente, e anotando suas descobertas, seu progresso, e muito mais seus revezes.
Veja bem, ser chato não significa ser ruim, mas o livro é chato. Escrito de maneira truncada com uma estrutura que não empolga com parte dele escrita como um relatório massante levando eras para se chegar ao ponto enquanto a outra parte é composta mais por uma construção de mundo (com mitos, lendas e histórias que contextualizam o mundo e o universo no qual a história está inserida).
Ainda assim o livro é muito bem escrito, com uma premissa muito interessante sobre um mundo distante que é populado por seres sem gênero sexual definido, e o que isso implica e os diferencia de nossa sociedade (através dos contos, lendas e mitos do planeta Inverno), colocando no protagonista bastante alienígena (e humano) a condição de pesquisador desbravando esse mundo tão diferente, e anotando suas descobertas, seu progresso, e muito mais seus revezes.
Vale muito pela premissa genial e a forma como Ursula K. Le Guin aborda a questão de gênero pela extrapolação lógica da ficção científica (bem escrita) mas peca pela ausência de uma trama para justificar essa premissa. Ou talvez seja o eu pós-Vonnegut e Phillip K Dick tendo dificuldade para ler autores de ficção científica que não consigam construir um mundo de maneira similar (o que volta para Herbert e seu mundo de Duna que não me empolgou nas já três tentativas de terminar o livro 1, por mais que meus amigos insistam sobre a genialidade da obra).
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