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3 de fevereiro de 2017

{Resenhas} Star Treks e Furiosos: Sem Fronteiras

Não vou mentir: Meus planos para essa semana eram de resenhar La-la-land, mas o resfriado não deixou, então a segunda melhor opção era resenhar Moonlight: Sob a Luz do Luar, e, de novo não deu exatamente certo então parti para a terceira opção que era resenhar Rocky, um lutador (mas preferi guardar essa para um especial de uma semana inteira resenhando todos os filmes da franquia começando no domingo com ele e terminando no sábado com Creed) e bem, acho que não preciso dizer muito de que esse filme estava longe na minha lista de opções.

Não sou fã de Star Trek (prefiro mil vezes a Normandy que a Enterprise, e, francamente, por mais inteligentes que sejam os roteiros, a execução mesmo para os padrões da época é beeeem aquém), não achei nada particularmente inspirado o reboot de J J Abrams (o primeiro eu achei bastante idiota com o Nimoy Ex Machina, mas o segundo pra mim foi simplesmente deplorável com a forçação de barra sobre o Cumberbatch/Kahn) e quando anunciaram que o diretor de Velozes e Furiosos Justin Lin assumira a direção, bem, acho que o primeiro parágrafo fica ainda mais claro dos motivos pra esse filme não me empolgar...

E francamente, tenho que dar o braço a torcer.

Claro, está longe de ser uma obra prima (cheio de cenas à Velozes e Furiosos, com o teleporte em meio a um salto de motocicleta a plena velocidade e outros momentos que desafiam a lógica e gravidade ao mesmo tempo), e tem uma série de defeitos claros (toda a seqüência final que só quer estender o filme sem parecer exatamente interessante ou servir a algum propósito efetivo para a narrativa), só que, francamente não sobrepõe o que o filme tem de inspirado, divertido e bom.

Há uma mensagem positiva (que segue o mantra da série original) sobre a coexistência pacífica e a missão e propósito da Frota Estelar, há uma bela possibilidade de mostrar os personagens interagindo fora de seu normal e natureza... E é o mais Star Trek que se pode ser, com boas sequências, bons efeitos especiais e principalmente, bons personagens e interações (que é o que define esse universo e o destaca).

E sim, é esquecível até dizer chega - ainda que seja o melhor dos três filmes do reboot, o que diz mais sobre o reboot que se pode imaginar - mas é divertido e uma porta de entrada tão acessível e interessante quanto se pode desejar uma porta de entrada de ser. 
Só por isso já merece ser louvado.

Nota: 7,0/10.

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