Pois vamos a alguns bons lançamentos para variar!
Nota: 9,0/10 |
(Roteiros: Brian K Vaughan, Arte: Cliff Chiang. Image Comics, 51 páginas. Lançado em 7/10/2015).
Uma palavra: UAU!
Cliff Chiang conseguiu fazer algo que eu julgava impossível mais de uma vez.
Além de superar seu já espetacular trabalho a frente da Mulher Maravilha (a arte aqui é de cair o queixo), o artista conseguiu apagar completamente a presença de um dos mais badalados roteiristas da atualidade.
Vaughan parece mais nota de rodapé para a fenomenal arte de Chiang, e, eu sei que eu venho dizendo isso bastante recentemente, mas o uso de cores é espetacular. Talvez seja uma tendência atual do mercado enxergar que existem mais do que quatro tons disponíveis para uso e que as limitações gráficas da década de 70 se foram há um bom tempo (ainda mais quando quase 50% do público lê digitalmente).
Sobre o roteiro, bem, existem virtudes claras. Cada uma das protagonistas é incrível em sua própria maneira, e facilmente identificável mesmo que essa edição seja um pouco mais longa, mas, sejamos francos, falta um pouco de motivação, urgência ou mesmo propósito para a história.
Mesmo o gancho do final (que é bem sem graça, diga-se de passagem) não consegue prender a atenção do leitor de maneira a perder o fôlego pensando onde essa história poderia dar.
Acho que rende uma bela mini-série - e inclusive uma adaptação legal para o cinema - mas não vejo potencial tão grande a longo prazo A MENOS QUE Vaughan tenha boas cartas na manga, inclusive a carta que ele menos use: De fazer uma história comum e simples.
Somente uma história sobre crescer em uma cidade pequena com um grupo diverso que faz a mesma coisa que você.
Esperando a segunda edição para ver.
Nota: 8,0/10 |
(Roteiros: Robert Kirkman, Arte: Ryan Ottley. Image Comics, 22 páginas. Lançado em 21/10/2015).
Bem... Todo mundo já viu essa história.
Quero ser grande, Sexta-feira muito louca... Os títulos são variados mas as linhas gerais as mesmas: O protagonista, por algum motivo convoluto e bizarro, passa a viver em uma outra condição (normalmente como outra pessoa, ou ele mesmo mais velho/novo).
É uma premissa interessante? Não.
Mas, só pela necessidade de ser incrivelmente honesto por um minuto, em se tratando de uma longeva série de super herói, bem, não é exatamente a pior ideia de todas.
Na verdade é até uma ideia bem inteligente para apresentar aos leitores mais recentes os eventos anteriores da série sem espantar os leitores mais antigos (que estão vendo os eventos sob uma nova perspectiva). Inclusive o final dessa primeira edição traz um belo gancho que realmente promete bastante justamente nessa condição (será uma revisão dos fatos já apresentados ou os eventos se repetirão na mesma ordem?).
Eu, particularmente não leio Invincible faz um bom tempo (a prova que eu lia - e gostava pra caramba - é que tem uma carta minha na seção da edição 23! Juro!) mas com o tempo a série foi avançando, a trama se tornando mais convoluta, e na minha opinião parecida com Dragon Ball Z, e meu interesse foi diminuindo.
E essa sacada é legal talvez principalmente para fãs iguais a mim (que leram e se lembram o suficiente dos eventos do começo da série mas não sabem exatamente onde tudo isso vai dar).
Ponde render bastante, pode ser esquecido ao final dessas três edições, mas pra mim valeu rever um pouco essa turma e ver que ainda é possível uma história divertida de super heróis.
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