Uau! Como foi que eu não ouvi falar disso antes?
É como se Futurama e De Volta para o Futuro tivessem um filho cínico!
Claro que não é o tipo de humor para todo mundo - é cáustico, pesado em certos momentos e requer que você aceite (e abrace) a absurda premissa da série. Passado isso, é difícil ignorar o quão foda o negócio é.
Escrito com uma criatividade ímpar e uma capacidade de, ao mesmo tempo, referenciar e reverenciar a cultura pop - sem deixar de criticá-la e seus absurdos.
São os personagens vibrantes e interessantes que dão o tom para as absurdas situações e mantém o foco nas convolutas tramas. Por exemplo, no episódio "Lawnmower Dog", por exemplo, a trama segue duas frentes enquanto Rick e Morty embarcam numa viagem de sonhos dentro de sonhos à A Origem para conseguir que Morty consiga se dar bem na escola, enquanto o resto da família tem de lidar com uma insurreição canina a partir do momento que os cães se tornam inteligentes - tudo isso em 21 minutos de episódio.
E ainda sobra tempo para o desenvolvimento das relações entre os personagens (o pai perdedor Jerry, a filha insegura Summer, a mãe a beira de um ataque de nervos Beth) mas não sem dúvidas são os personagens que dão nome ao título do show que roubam a cena e por uma dezena de motivos.
A interação entre a dupla de protagonistas é hilária, sempre levando a situações bizarras e divertidas, e, justamente pelos opostos polares entre os dois (o gênio criativo de Rick e a estupidez abjeta de Morty).
Pena que é bem curto, e, tenho sérias dúvidas se vingará por mais que umas três temporadas... De novo, como Futurama, não é pra todo mundo.
Nota: 9,5/10.
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