2015 chegou, e com ele o que trouxe?
O IPVA, o IPTU, o Imposto de Renda, o imposto sindical e os gastos escolares.
Sim, isso é uma visão cínica - até porque o IR e os gastos escolares e sindicais podem ser evitados - mas a verdade é que a mudança da folhinha traz apenas uma alteração de ano fiscal e com isso a renovação de tributos.
E é um bocado assustador quando vemos o quanto existem coisas mal ordenadas e planejadas nessa condição de tributos (não sei se por burrice, falta de capacidade de nossos líderes ou simplesmente para aumentar margens de contribuição).
Por exemplo o IR. Porque trabalhadores assalariados pagam este com o recebimento de seus salários quando a possibilidade de sonegação é nula? Se alguém pode sonegar nesse caso é a empresa e não o empregado...
Quem tem de ser fiscalizado MESMO são profissionais liberais (que fazem sua própria contabilidade e prestação de contas com a receita - e podem, portanto, arrendondar para baixo para não pagar tributos) e empresas sem fins lucrativos (sim, estou falando de ONGs E igrejas, que podem receber doações e nisso facilitar a lavagem de dinheiro) não é?
Ou o IPVA... A diminuição de valores do tributo não faz sentido conforme o carro desvaloriza.
Carros mais velhos consomem mais combustíveis, poluem mais e, como se pode imaginar, não passam pelas revisões apropriadas e necessárias (aumentando os riscos de mau funcionamento, acidentes e complicações no trânsito).
O tributo mais baixo para veículos novos também incentivaria a troca e renovação da frota - o que é sempre positivo.
Temos taxas de iluminação pública, da coleta de lixo e os outros serviços públicos, então porque ainda temos de pagar sobre o valor do imóvel - sendo que na ocasião de compra e venda, também temos as taxas de transferência...?
Enfim... Podemos discutir e refletir sobre o assunto, mas dificilmente escaparemos dos tributos.
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