Se tem alguma coisa que eu tenho a dizer de diferente ao que todo mundo que eu leio e conheço é o seguinte: Foda-se o otimismo e os otimistas.
A grande lição que você - e todo mundo - precisa para 2015 é a de ser pessimista.
E a de que ser pessimista não é uma coisa ruim, nem de longe.
Esqueça toda a bobagem e o sentimentalismo barato que te fez comer vinte cachos de uva, romã e outras frutas (que você não passaria nem perto outros dias do ano), de usar roupas coloridas, pular ondas e fazer mais duas dúzias de outras coisas diferentes para atrair para atrair boa sorte... Isso é otimismo bobo que não vai te ajudar.
Poderia gastar linhas e mais linhas explicando porque o mundo precisa de mais pessimistas, mas é tão fácil com um único exemplo: Se os engenheiros do Titanic tivessem pensando no pior, poderia ser um incidente sem uma única casualidade (só eram necessários botes e boias para todos).
Não obstante, entender que o pior vá acontecer não significa deixar de fazer. Significa fazer melhor.
Significa antever, precaver e prevenir.
Significa, como Kubrick disse brilhantemente, não desistir na primeira tentativa e sim fazer asas melhores.
Afinal, é o tolo otimista que espera que o melhor lhe aconteça e venha para ele de bandeja.
O pessimista trabalha.
Então trabalhe. Tenha sonhos, obviamente, mas arregace as mangas, sinta o suor no seu rosto e saiba que só com sua labuta você chega ao seu objetivo.
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