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15 de janeiro de 2014

Hamlet 2

Enquanto 2013 foi um ano em que falei de quadrinhos, aproveito começar 2014 com uma mudança na perspectiva, e abordar um pouco de cinema.
Um pouco de clássico aqui, um pouco de bons filmes ali, e uma ocasional ou outra bomba que vale a pena assistir, só pela diversão da coisa toda. Começa aqui o Cinemingnom: O filé do cinema.


Uma comédia de 2008 com a premissa mais simples possível: Um professor de arte fracassado em um estado conservador que, devido a cortes orçamentários resolve acabar com sua turma de teatro.

E a partir daí tudo começa a degringolar... Absurdamente.

Brincando com os clichês de filmes Hollywoodianos - de maneira direta e clara, uma vez que o professor Dana Marschz é grande fã destes (citando a brilhante Sandra Bullock em A Casa do Lago, ou o genial ator australiano com uma atitude atrevida Russel Crowe em O Mestre dos Mares), inclusive o que leva ao final lugar comum de comédias (em que tudo se encaminha para uma resolução eficaz e satisfatória de todos os eventos)... Mas é justamente isso o brilhante da Máquina do Tempo, sabres de Luz e números musicais que se somam ao roteiro de Hamlet.

E até uma crítica discreta ao teatro cabeçudo e sem sentido - que se diz polêmico simplesmente por usar a quebra do convencional, mesmo que no caso seja apenas de maneira estúpida e mal feita...

Mas talvez o mais importante do filme seja justamente essa questão de não se levar a sério demais... Trabalhar quase como um roteiro de uma série curta de meia-hora em que todos os problemas se resolvem como risadas pré-gravadas e uma lição de moral ao final do capítulo - faltando apenas esses dois elementos.

Não espere a reinvenção da roda, mas boas risadas nesse mundo sisudo de hoje em dia, já é um começo.

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