Por mais que eu queira gostar desse filme e exista uma boa dose de predicados em favor do mesmo, eu tenho que ser bastante realista e dizer a verdade: O filme é ruim.
Medíocre talvez sirva como um 'elogio', mas a verdade é que é ruim.
Curioso, peculiar e com (mais) uma atuação espetacular de Jonathan Pryce e é bem o tipo de filme que só Terry Gilliam dirigiria - se é que isso sirva como um elogio hoje em dia quando na lista estão filmes como o Teorema Zero e O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus (e outros fracassos como Tideland). Só não sei dizer exatamente se isso serve como o suficiente para atiçar a curiosidade para assistir ao filme.
Na verdade, o maior motivador pra assistir ao filme está na história dos bastidores e sua louca tragedia/trajetória de décadas entre a produção inicial (de 1989 a diversos hiatos até o lançamento em 2018) e a paixão enorme de Gilliam pelo material fonte, com a fantástica história de Cervantes.
Fora isso, sinceramente, Adam Driver tenta o seu máximo mas falta, e falta bastante no quesito talento para o necessário para o papel, principalmente, para contrastar com o genial Jonathan Pryce, e nisso o filme padece. Ora parecendo repetitivo, ora parecendo sem o suficiente para chamar a atenção e quase sempre sem o charme característico dos bons filmes de Terry Gilliam (O Pescador de Ilusões, Doze Macacos ou Brazil) e acaba perdido em meio a tanta coisa numa história que tenta ao mesmo tempo ser original e fazer homenagem a um dos maiores clássicos da literatura - sem conseguir fazer nenhum dos dois.
Fraco.
Fraco.
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