Nota: 8,3/10 |
Dan Abnett é uma escolha bem acertada para assumir o título do Aquaman, e, esse volume 1 da série mostra muito o quanto.
Com as inúmeras intrigas nos bastidores do trono atlante, da política entre o povo subaquático e o povo da superfície e uma camada interessante de tradições e particularidades, a série consegue muito bem apresentar o personagem para o público que nunca leu as aventuras do homem peixe (colocando logo de cara o vilão tradicional Arraia Negra como obstáculo primário), enquanto formar algo interessante para os antigos leitores.
Conforme a série progride vai virando um Game of Thrones Lite com super heróis no lugar de dragões (que viram monstros marinhos) e sem zumbis gelados (mas sim, zumbis subaquáticos), e a dificuldade pra Aquaman se adaptar ao(s) mundo(s) vai ganhando destaque (o que é um grande positivo).
Sempre dividido entre o trono e o heroísmo, entre a superfície e a terra submersa, a honra e o dever... Esse é um ponto bem interessante para o personagem e leva a grandes e interessantes tramas (e ainda tem muita coisa boa por vir com certeza).
Sempre dividido entre o trono e o heroísmo, entre a superfície e a terra submersa, a honra e o dever... Esse é um ponto bem interessante para o personagem e leva a grandes e interessantes tramas (e ainda tem muita coisa boa por vir com certeza).
Acho os vilões principais (a NEMO) bastante genéricos e retidos dentro de uma constante em séries recentes da DC de grupos secretos que existem a séculos nos bastidores controlando secretamente o mundo (o Nono Círculo do Arqueiro Verde, a Corte das Corujas do Batman só pra citar alguns), mas é importante suportar essas edições inicias para chegar aos arcos sobre a coroa Atlante (a partir da edição 23, após o igualmente bom arco do monstro/vilão Água Morta).
Não é revolucionário, não é tão bom quanto o Aquaman de Peter David, mas é um material muito interessante. Vai melhorando bastante conforme a série avança, e é uma das boas surpresas do Renascimento.
A série ganha novo fôlego (sem trocadalho) quando o trono atlante passa a ser o grande foco - incluindo a mini série paralela com Mera se aliando ao Mestre dos Oceanos - e aí vira bem Guerra dos Tronos Subaquáticos e pelo menos até o momento não desapontou.
A série ganha novo fôlego (sem trocadalho) quando o trono atlante passa a ser o grande foco - incluindo a mini série paralela com Mera se aliando ao Mestre dos Oceanos - e aí vira bem Guerra dos Tronos Subaquáticos e pelo menos até o momento não desapontou.
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