Pesquisar este blog

31 de agosto de 2017

{Resenhas de Quinta} Contos Patalógicos Woo-oo! (2017)


Francamente eu nunca entendi o fascínio pela série antiga da família do Pato Donald (o Tio Patinhas e os sobrinhos Huginho, Zezinho e Luizinho), por mais que, enquanto eu era criança, esse desenho figurasse o mesmo papel do Chaves na grade do canal do Silvio, preenchendo o vácuo para toda e qualquer lacuna de horário que se desse (e/ou alternando com o próprio Chaves).

Nisso, enquanto criança e com aquela quase inatural demanda por desenhos animados para relaxar meu cérebro infante, admito que assisti bastante destes desenhos, mas não tenho nem boas nem más recordações ao ponto que basicamente não me lembro ou me importo com eles. Era o Tio Patinhas bancando o Indiana Jones e apelando para o público infantil.
Isso sem ignorar a música mais chiclete e grudenta da história da animação...

E, em partes sei que minha falta de interesse se dá justamente pelo meu excesso de interesse em outras produções como as Tartarugas Ninjas ou a Caverna do Dragão e os Thundercats. Não que fosse mais 'violentos', mas apelavam mais para uma violência simulada e menos para um público infantil e fofinho... E, em contraste, eu sei que esses shows que eu gostava mais na época envelheceram pior que o programa do qual eu guardo poucas recordações (além de saber que ele existiu por um vasto tempo).

Com o primeiro episódio do reboot disponível em inglês eu resolvi conferir, em grande parte pelo elenco envolvido (o brilhante David Tennant acompanhado de gente do calibre de Danny Pudi, Bobby Moynihan, Ben Schwartz e Kate Micucci - e não somente), mas, claro, pela enorme reação positiva que veio gerando, com comentários sobre como tenta capturar o espírito de Gravity Falls enquanto encapsulando o estilo artístico dos quadrinhos mais famosos da família Pato (como Don Rosa e Carl Barks) além de reconhecer e homenagear a animação clássica.

E é bem isso.

Não reinventa a roda, mas consegue oferecer uma aventura tradicional bastante inteligente, com bom humor e o nível necessário de gás para mostrar como se faz um reboot/remake com qualidade.
Talvez, novamente, não seja um programa para que eu assista (e nem creio que eu vá me empolgar por continuar vendo), mas realmente é surpreendente a qualidade do material.

Para quem tem filhos pequenos nem precisa pensar muito (e sim, é uma desculpa e tanto para acompanhar o desenho).

Nenhum comentário:

Postar um comentário