Nota: 7,0/10 |
Wonder Woman - The true amazon de Jill Thompson (conhecida por uma série de trabalhos para o selo Vertigo, principalmente envolvendo Sandman e derivados como Os Pequenos Perpétuos) é uma graphic novel que traz a origem da princesa Diana com uma perspectiva um pouco diferente, mais próxima de uma fábula ou conto infantil que de uma origem super heroica. Não digo, porém, que é volume único, porque tudo depende do sucesso do empreendimento (quando Alex Ross lançou Superman Paz na Terra em 1998, provavelmente pensou que seria o único álbum que faria para a DC no estilo, e passou quase cinco anos com lançamentos anuais).
E a ideia é brilhante a ponto de ser replicada por anos e anos a fio com os vários personagens ou somente contando outras histórias da princesa amazona (até porque o final deixa isso bem em aberto - e provável), então...
Jill Thompson é uma grande artista, a ideia de contar uma história tão icônica sob a perspectiva de fábula é incrível e o material é sem sombra de dúvidas um dos lançamentos mais fascinantes de 2016.
Pena que o roteiro não é assim tão agudo e refinado, e, mesmo considerando uma audiência mais jovem como mercado (pensando em voltar o material somente a crianças em virtude da arte e da ideia da fábula) o negócio flui da maneira que devia com alguns momentos que, bem, incluem soldados planejando estuprar os exércitos de amazonas...
Não obstante, a protagonista não é exatamente uma pessoa agradável (se você consegue entender o eufemismo). Ele é arrogante, vaidosa, egocêntrica... E quando a redenção de seus atos começa a figurar, bem, a história acaba.
Há muito o que gostar, há muito mais de positivo que negativo, mas é uma obra imperfeita.
Talvez com pouco mais refino, removendo algumas arestas (como citadas no parágrafo anterior), ou com uma estrutura melhor definida, a história não teria um final em aberto e sim uma história fechada (trazendo a redenção da protagonista arrogante e vaidosa e chegando a sua conclusão lógica).
Há muito o que gostar, há muito mais de positivo que negativo, mas é uma obra imperfeita.
Talvez com pouco mais refino, removendo algumas arestas (como citadas no parágrafo anterior), ou com uma estrutura melhor definida, a história não teria um final em aberto e sim uma história fechada (trazendo a redenção da protagonista arrogante e vaidosa e chegando a sua conclusão lógica).
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