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29 de dezembro de 2015

{RETROSPECTIVA - A MISSÃO} Melhores

Filme: Do que eu vou lembrar sem dúvida, é Mad Max - A estrada da fúria.
É o melhor filme do ano? Não. Ex-Machina, Ponte de Espiões, e Sicário são pelo menos três exemplos de filmes com melhores atores, roteiros e composição geral de obra, e eu ainda não cheguei nem perto de alguns filmes que provavelmente merecem(rão) menções como Os Oito Odiados e Trumbo (nenhum dos dois estreou por aqui). Ouvi muita gente falar bem de Creed (a continuação indireta de Rocky - Um Lutador) e Spotlight - Segredos Revelados, agora, verdade seja dita não me empolgam qualquer um dos dois...
Mas o que acontece é que Mad Max conseguiu uma quantidade enorme de feitos que eu não posso desprezar.
É o quarto filme de uma franquia lançado décadas depois do último e com uma mudança de ator - três fatores que são o suficiente para escrever 'fracasso' com todas as letras, e o filme é incrível! É um dos poucos filmes na última década a depender menos de efeitos computadorizados que efeitos práticos, traz algumas das mais incríveis cenas de ação que eu vejo em um bom tempo e faz um fantástico trabalho de caracterização e construção de personagem (sem muito diálogo, o que é mais legal, pois depende unicamente de performance dos atores).

De atores, acho que Matt Damon deu um show em 'Perdido em Marte', mas duvido que leve qualquer prêmio pelo papel. Hanks sem dúvidas arrasou em Ponte de Espiões (com certeza um filme que levará indicações de melhor ator e coadjuvante, no mínimo), mas Josh Brolin em Sicário trouxe a atuação mais incrível que eu vi no ano (baita personagem e o ator consegue arrancar o máximo disso)... Agora, verdade seja dita, eu não vi nenhuma performance espetacular, digna de prêmio (acho que Os Oito Odiados e Trumbo suprirão esse ponto). Para atrizes, eu vejo sem dúvida a performance de Alicia Vikander em Ex Machina como algo a ser batido no ano, no entanto duvido seriamente que leve qualquer prêmio, ainda que seja a atuação de Charlize Theron o que mais me impressionou em Mad Max (de novo, duvido que leve qualquer prêmio, afinal ficção científica e filmes de ação raramente o conseguem).
Não acho justo entrar no mérito de diretor no entanto, pois, como disse, não vi ainda o filme que acho que merecerá o posto (Tarantino é Tarantino), e, tem ainda Alejandro Iñarritu em O Regresso que promete bastante.

Seguindo em frente (juro que agora será mais curto):

Quadrinhos: Ano fraco de material memorável, e achei até difícil montar uma lista com mais que dois ou três títulos. Ainda estou esperando Paper Girls engrenar e Saga retomar o momento (o novo arco está meio morno, o arco anterior teve bons momentos - e só). Descender e Injection são os grandes destaques que faço do ano: Grandes lançamentos, excelentes ideias, roteiros e autores.
Mas, sinceramente eu acho que foi o ano de Grant Morrison e os capítulos finais de sua maluquice generalizada em 'The Multiversity'. Não minto dizendo que entendi tudo, e sei que ainda preciso reler umas duas vezes para dizer que realmente gostei.
Só que esse é o ponto: Eu sei que vou reler esse material ao contrário de boa parte dos outros.
Ainda assim, numa reviravolta nos 49 do segundo tempo, eu vejo que o grande quadrinho de 2015 não é outro senão 'The Last Saturday' de Chris Ware. Por mais que o começo seja de 2014, são os capítulos finais que dão tom e conduzem para uma das mais fodas obras em quadrinhos que eu já li (ponto).


Música: Cri-cri-cri... Não posso julgar esse assunto.

Game: Não posso julgar (ainda jogando os 'lançamentos' de 2013)...

Série: Fargo. Ponto (menção honrosa para 'Ash vs The Evil Dead').

Livro: Pela primeira vez eu li alguns dos lançamentos do ano - incluindo os dois ganhadores do Pulitzer. Na área da ficção, o que realmente me empolgou foi o Gigante Enterrado, um dos melhores livros que eu li no ano indiferente de ser lançamento, no entanto é o livro de Elizabeth Kolbert que realmente merece mais atenção, pois A Sexta Extinção é, não só um dos livros jornalísticos mais contundentes dos últimos anos como é uma obra avassaladora.
É o argumento necessário para leigos entenderem os problemas ambientais e para alguns estudiosos da área (como eu) verem um pouco além de seus nichos.


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