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28 de dezembro de 2015

{EDITORIAL} 2015 - Uma retrospectiva breve

Se existe uma palavra que eu posso usar para descrever 2015, se existe algo que eu vejo que explica e sumariza esse bizarro e confuso ano mais que qualquer outra é a palavra 'dualidade'.

Foi um ano ruim, em muitos sentidos (num aspecto global e pessoal) mas também foi um ano bastante divertido e proveitoso em muitos outros.
Claro que podemos dizer que isso é a vida numa síntese geral (muita coisa boa, muita coisa ruim e uns breves momentos de inspiração), mas a dualidade de 2015 é fantástica.
É um ano em que céu e inferno, igreja e estado, cães e gatos e todo tipo de condição oposta se pôs e opôs.

Semanas antes de um dos mais importantes eventos ambientais dessa década um acidente de proporções avassaladoras em Minas Gerais... E isso é só um dos exemplos claros e inequívocos de um ano estranho.

Os atentados na Charlie Hebdo e na boate francesa reacendendo o longo e bizarro debate sobre religião, liberdade de expressão enquanto discutimos em meio a anúncios e informes publicitários os refugiados do Oriente Médio tentando fugir de um imenso conflito, do qual ainda hoje tão pouco sabemos. Não creio que seja ignorância mera e fulminante de minha parte, mas a situação toda da Síria e demais países que exportam refugiados aos montes não tem nem metade da cobertura que se dá ás vítimas da Hebdo (com nomes, CPFs e biografias de cada vítima estampando capas, interiores e outros tantos meios possíveis e disponíveis), por exemplo.

A sempre frequente crise brasileira que tanto se fala enquanto uma muito mais assustadora e perturbadora crise americana/europeia encobre o horizonte sem ninguém ver...

Mesmo no entretenimento em geral, temos camadas e mais camadas de coisas excelentes, filmes, livros, quadrinhos e discos que superam o genialismo pregresso enquanto no contrapé temos alguns dos piores exemplos nessas mesmas modalidades. Mas mais sobre isso nos maiores destaques do entretenimento que eu apresento ainda essa semana.

E sem dúvida num lado mais pessoal meu, eu passei por essa montanha-russa com momentos incríveis e que eu sem dúvida não quero esquecer desse ano e momentos que eu realmente já gostaria de ter esquecido (como ter dengue, algo que eu passaria muito bem a vida toda sem saber o que é).

Claro que 2015 poderia ser bem melhor. Eu adoraria que fosse.
Droga, eu adoro quando eu pego uma blusa no guarda-roupa e tem uma nota de vinte (ou melhor ainda de cinquenta como da última vez que eu peguei meu terno), mas isso não acontece toda vez que eu pego uma blusa (ou terno) no guarda-roupa... E nem por isso eu vejo que aja motivo para frustração.

Às vezes é bom, às vezes é ótimo e às vezes só é.
Que venha 2016 e as surpresas que reserva!

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