O pior também tem um número no título, porém, também é uma tentativa de revitalizar uma franquia e, ah, todo mundo já sabe que é o Quarteto Fantástico!
É estranho para dizer o mínimo, após o extremo zelo com as franquias multibilionárias de quadrinhos como as da Marvel ou os sucessos de crítica de Christopher Nolan, que após os fracassos destruidores de carreiras - Elektra, Mulher Gato, Batman e Robin, Demolidor e mesmo os Quarteto Fantástico anteriores - que um filme como esse chegue a ser lançado/produzido.
Vendo, revendo e esmiuçando sob um microscópio eu fico procurando onde existia alguma boa ideia nesse filme.
E eu não vejo...
Pelo menos os piores atores e diretor estão todos em um único filme e não é o Quarteto. Não. É o Destino de Júpiter.
Pior ator? Escolha... Tem vários que são infames... Sean Bean, Channing Tatum e Eddie Redmayne brigam feio pela escolha.
Pior atriz? Mila Kunis com uma constante expressão de constipada é difícil de bater, mas as outras atrizes do filme se esforçam para não deixar Kunis sozinha...
E por mais que Josh Trank faça um filme horroroso e que realmente merece nota, a visão é do estúdio. Os Wachowiski tinham carta branca para fazer o que quisessem e o resultado está longe de ser, bem, qualquer coisa.
Quadrinhos: O fato que eu parei de ler Marvel E DC é algum indicativo? Sim, 2015 foi um ano terrível...
Batman morreu e virou um deus, Gavião Arqueiro virou um nativo-americano (não me pergunte) somado a um Thor-mulher e um Capitão América envelhecido que passa o escudo para o Falcão (nada contra o fato dele ser negro, não é esse o ponto) e tudo isso somado a vários e vários mega-eventos que prometiam mudar tudo sendo um mais chato e frustrante que o outro.
Escolhas para apontar como o pior do ano não faltam, mas pra mim fica entre duas horríveis histórias da DC: as duas séries semanais que terminaram no começo do ano, Batman Eternal e Future's End.
Teve mais coisa, por favor, nem pense que se resume a esses dois exemplos... Battleworld da Marvel é um mega-evento para atrair fãs através de nostalgia (com séries e mais séries baseadas em clássicos do passado reimaginados) enquanto na DC um evento idêntico traz um vilão de alguma realidade paralela que faz a exata mesma coisa... E nada disso vale a mínima pena.
Batman Eternal eu li inteiro, então posso dizer mais sobre como é ruim, mas, Future's End é tão ruim, tão ruim que eu nem consegui chegar ao fim.
Eu nem consegui chegar ao meio, e ao ler o fim e ver que nem ao menos os autores se deram ao trabalho de escrever um fim - para continuar em uma série mensal lançada meses depois...? Porra!
A história vai para todo lado, o fato de se passar num tempo alternativo que em nada afeta o tempo presente não ajuda e, para piorar tudo, o fato de ser longa demais para seu próprio bem (como Batman Eternal, 12 edições estavam de excelente tamanho - talvez até menos).
Seguindo...
Seriado: Dava para falar bastante mas a única e importante pergunta para qual eu não acho resposta é a única coisa necessária: Porque diabos existe um novo seriado dos Muppets?
Piadas sem graça, um humor que tenta ser adulto, droga o piloto trouxe toda uma série de 'piadas' sobre uma relação inter-espécies do urso Fozzie! Num programa que obviamente mira no público infantil - ou ao menos com a inteligência compatível de uma criança.
É algo tão bizarro, tão sem propósito que, mesmo que existam (e com certeza existem, afinal a tv brasileira também produz muito conteúdo) que eu não consigo pensar em outro candidato para concorrer.
EDITADO --> Não vou falar sobre livros por alguns motivos.
Ainda que eu li alguns livros 'ruins', existe algo que eu consigo admirar e ver de potencial no material que eu li, seja lançamento de 2015 ou a publicação nacional de 2015. Sim, a Coleção Saramago da Cultura não tem nem pé nem cabeça (escolheram as obras por bingo), mas é Saramago! E o acabamento é fantástico! Perdido em Marte eu não gostei mas vi um enorme potencial - que, por exemplo, o filme de Ridley Scott trouxe ao estruturar melhor a história; E por mais bosta que seja o 'jornalismo' de Como a música ficou grátis, ainda é um dos poucos a contar essa fascinante parte dos bastidores da disputa de formatos musicais e tudo mais (só é um romance e não um trabalho jornalístico competente).
Só que eu sei que por pior que sejam minhas escolhas, elas não fazem contraste com os verdadeiros livros bosta do ano (Droga, todo youtuber resolveu lançar um livro esse ano?), o que é o mesmo critério para música (quase não ouvi lançamentos de 2015, mas sei que o que ouvi, por 'pior' que seja em meu gosto, é melhor que o último cd do Roberto Carlos re-re-re-regravando seus 'sucessos').
EDITADO --> Não vou falar sobre livros por alguns motivos.
Ainda que eu li alguns livros 'ruins', existe algo que eu consigo admirar e ver de potencial no material que eu li, seja lançamento de 2015 ou a publicação nacional de 2015. Sim, a Coleção Saramago da Cultura não tem nem pé nem cabeça (escolheram as obras por bingo), mas é Saramago! E o acabamento é fantástico! Perdido em Marte eu não gostei mas vi um enorme potencial - que, por exemplo, o filme de Ridley Scott trouxe ao estruturar melhor a história; E por mais bosta que seja o 'jornalismo' de Como a música ficou grátis, ainda é um dos poucos a contar essa fascinante parte dos bastidores da disputa de formatos musicais e tudo mais (só é um romance e não um trabalho jornalístico competente).
Só que eu sei que por pior que sejam minhas escolhas, elas não fazem contraste com os verdadeiros livros bosta do ano (Droga, todo youtuber resolveu lançar um livro esse ano?), o que é o mesmo critério para música (quase não ouvi lançamentos de 2015, mas sei que o que ouvi, por 'pior' que seja em meu gosto, é melhor que o último cd do Roberto Carlos re-re-re-regravando seus 'sucessos').
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