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28 de janeiro de 2014

Grandes Clássicos dos Quadrinhos (ainda não lidos): Como evitar a morte e os impostos... e viver para sempre.

Há certa vergonha em dizer que eu nunca li essa obra - ao menos não mais que as primeiras páginas disponibilizadas num preview em um site de vendas que acho nem existir mais - até porque nos quase dez anos desde a primeira vez que soube da existência desse fantástico guia cômico de Will Eisner, somente uma vez me deparei com uma cópia física do mesmo (em um sebo de Barão Geraldo, com um valor que chega a ser obsceno na minha opinião, e é o motivo pelo qual o material não se encontra em meu poder).

Em sites não foram raras as oportunidades que vi o material, nem é pequena a lista de frustrações que tive nas tentativas de comprar (não entrega no Brasil; o frete pro Brasil é duas vezes o valor do livro; o site onde usei o cartão era falso e fez meu cartão ser clonado...), mas ainda tenho certeza que mais dia menos dia alguma alma caridosa dessa terra tupiniquim descobrirá essa pérola nunca dantes publicada por aqui. Ou alguém se deparará com tal volume - lembrem, meu aniversário é em junho! - ao que me avisará.

Claro que é chover no molhado elogiar o brilhante Will Eisner, e mesmo dizer que o homem foi capaz de operar verdadeiros milagres na arte de escrever quadrinhos e criar histórias e personagens cativantes e bem construídos. Eisner que se aventurou por quase todo tipo de estrutura (drama, ficção científica, super-heróis, contos detetivescos, guerra, humor e inclusive material didático), chega a ser difícil achar o que ele pôde fazer de ruim.

Nessa obra - que sequer consegui de fato ler, só a nota introdutória do autor foi suficiente para, dez anos atrás, me cativar: "Com o desenvolvimento das ciências e da medicina moderna, cada dia se torna mais possível evitar a morte. Os impostos, por outro lado, são um pouco mais complicados de se evitar"

É claro que é um material prévio ao seminal "Contrato com Deus" (de 1978), então fica difícil esperar algo no mesmo nível - e pela obviedade dos tempos e piadas - que seja mais que perfeito. Oras, é Will Eisner, e pra mim isso já é motivo suficiente para querer ler!

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