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12 de dezembro de 2013

Um problema de ética

Quando algo está dentro dos meandros da lei, significa por ventura que é correto?
Essa é uma pergunta de ética muito simples e fácil de se perguntar, mas extremamente difícil de se responder, afinal, terá visões diferentes de pessoas diferentes.

Aqueles que se beneficiam dos meandros de leis antiquadas dirão que não há nada de errado, como uma pessoa que não será identificada, apenas direi um pseudônimo como... Sei lá... Digamos "a sra Proença" (pretensa feminista, dita atriz e escritora - apesar de seu último livro conter exclusivamente contribuições solidárias de outros autores com breves comentários da 'escritora' - e apresentadora de programa de algum canal por assinatura, obviamente da rede Globo).

Há algo de errado numa mulher que ganha quanto quer em peças de teatro e que por ventura o pai foi funcionário público, e sua função permitia a concessão de pensão vitalícia à filha única não casada? Legalmente, não tem nada errado aqui...

Mas... Isso é ético?
Criticar abertamente o governo que paga tal pensão (mesmo que seja uma pessoa bem estabelecida e remunerada - e dita feminista apesar de dar vazão a um conceito machista de uma época em que a lei interpretava que mulheres solteiras eram incapazes de se sustentar), é um comportamento ético?

Ou o time que joga mal um campeonato inteiro e que quer impedir de ser rebaixado usando de artifício do tapetão (ou seja, o regulamento a seu favor)? Mesmo que sua torcida tenha cometido atos covardes e repugnantes, ao que é mais fácil jogar a culpa aos organizadores do evento... Ou procurar pequenas irregularidades que nada alterem quaisquer resultados.
Só mostram a hombridade e maturidade de quem sabe perder de cabeça erguida.

Eu não tenho respostas, apenas mais perguntas...
E acho que, sem sombra de dúvidas se alguém nesse mundo possui tais respostas é o cara mais legal do mundo (não aquele da propaganda de cerveja) José Mujica (que doa 90% de seu salário como presidente do Uruguai - e é considerado o presidente mais pobre do mundo).

Lembre disso na próxima vez que ouvir alguém reclamando do bolsa família.

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