Com a recente indicação do Rush para o Hall da fama do Rock'n'Roll (19/04), achei prudente compartilhar alguma pequena pérola sobre essa banda de que tanto gosto, e é justamente o maior fracasso comercial da banda - com direito a turnê 'por água abaixo' (down the tubes tour) mas talvez uma das peças mais curiosas e peculiares de toda a discografia da banda.
Lançado em 1975 (mesmo ano do Fly by night e, graças ao fracasso de vendas, forçou ao lançamento do aclamado - e na época a última tentativa da banda '2112'), com apenas cinco músicas (Bastille Day, 4:36; I think I'm going bald, 3:35; Lakeside Park 4:07; The Necromancer 12:36 e, o tomando todo o lado B e fechando o disco, The Fountain of Lamneth com 19:44). Esta canção de dezenove minutos, uma epopeia naval sobre a busca pela fonte da juventude, com direito ao abandono da tripulação, a insanidade do capitão, e um pouco conclusivo final em que tudo que se pode concluir é que a jornada e a experiência já são prêmios mais que suficientes que a panaceia que cure todas as malácias... Porque afinal "a vida é apenas uma vela, e o sonho... deve ser a chama".
Curiosamente, a lição de vida me parece bastante com uma jornada semelhante (assim como sua conclusão) do protagonista do álbum mais recente da banda... Clockwork angels (2012) destacando a canção final The Garden, 7:14, que diz 'the measure of a life, is a measure of love and respect', do jardim metafórico que é a vida a que todos devemos cultivar e respeitar.
Existem muitas histórias curiosas sobre o álbum (como que a capa inicialmente deveria ter cor prateada - para dar impressão de aço - steel - mas acabou com essa cor de aço enferrujado por um erro da gráfica, e assim ficou), mas acho que as histórias das músicas são mais que suficiente para serem contadas.
Pelo menos por enquanto...
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