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12 de fevereiro de 2013

O grande mistério

O crime começa no sábado.
Milhões de suspeitos tomam conta da avenida, e todos com suas máscaras e fantasias fazem com que a identificação de cada um deles se torne ainda mais complexa. Detetives e heróis se misturam a demônios e monstros, pulando e dançando, sem que qualquer um perceba o que acabou de acontecer.
Poirot diria que é o crime perfeito, mas como Sherlock adorava dizer, Poirot era um imbecil.
Mas as evidências estavam desaparecendo rápido, e nessa multidão, é fácil se perder pistas.
"Siga o dinheiro", dizia uma vozinha baixa e dispersa ao som do feroz bater de tambores, pandeiros e bumbos. "Siga o dinheiro", disse uma vez mais.

Quem lucra, é um pergunta que sempre surge na cabeça de todo investigador, e sem dúvida um crime de tamanha proporção, que engrendasse tantos envolvidos e tamanho acobertamento, não seria diferente.
Alguém se beneficia com a miséria, com a sujeira, com as centenas de mortes nas estradas e nascimentos 'acidentais'... Alguém estava por trás de tudo aquilo.

O tempo passa, e logo chega a quarta-feira, e com ela as cinzas.
E a vida segue.

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