Nota: 6,0/10 |
Um dos sinônimos dos quadrinhos da Marvel nas últimas décadas, a frente de títulos como Demolidor (seu melhor, diga-se de passagem), Alias e os Vingadores/Novos Vingadores, Brian Michael Bendis partiu de mala e cuia para a concorrente e iniciou em 2018 seus projetos com o maior herói da editora.
Action Comics 1000 celebrou a primeira colaboração e pouco depois começou a mini série semanal O Homem de Aço (The Man of Steel) em seis edições com o intento de estabelecer o tom do que está por vir pro personagem com a revitalização prometida por Bendis.
É bom ainda que nada revolucionário, e a mini-série acaba confusa com cortes e mudanças bruscas nas cenas e um vilão pouco interessante (Rogol Zaar que é uma mescla do monstruoso Apocalypse com uma meia dúzia de neurônios a mais... É, é o Apocalypse inteligente.).
Existe uma tentativa de incluir camadas extras de contexto a Rogol Zaar como um vilão mais relevante para a história kryptoniana e mesmo do Superman - o que pode render num futuro interações interessantes, como Superman tendo de se aliar a Zod para confrontar o vilão Rogol Zaar - mas até o momento tudo parece introdutório demais.
O autor não quer fazer muito além de um trailer para suas séries futuras (e tasca apresentar ou reapresentar todo mundo do Planeta Diário - e a nova crise financeira que fará o jornal ser vendido - e outros e novos coadjuvantes, e novas tramas secundárias - com a aparição de Jor El demandando ver o neto), e enquanto tudo isso PODE render, aqui ainda não foi o momento.
Mas me irritou mais a mudança imposta para a destruição de Krypton (sem spoilers) e a personalidade cada vez mais ridícula do Flash (estão infantilizando o personagem demais através de diálogos ridículos como chamar o vilão de cheio de 'caca').
Sinceramente, após a ótima fase de Peter Tomasi a frente de Superman com o Renascimento, não sei até que ponto essa revitalização traz algo de efetivamente brilhante.
Vamos ver para onde vai.
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