Sinceramente Cuphead é o tipo de jogo que é difícil de olhar, mesmo que por meros minutos, seja de um trailer, gameplay ou de uma resenha sem fica embasbacado com o conceito artístico por trás do projeto.
É algo fenomenal, como o post de domingo destaca, mas existem outros videos dissecando as inspirações para o jogo, e, sem sombra de dúvidas é algo que vale muito a pena, ao menos ver pela assombrosa qualidade de arte da(s) animação(ões).
Mas não fica só nisso, pois o roteiro também evoca em grande parte aqueles velhos desenhos de Mickey Mouse e cia da época, com um tom mais sombrio e deprimente (os protagonistas Cup e Mughead, depois de perderem tudo para o demônio em um cassino tem de coletar as dívidas de outros para escaparem do tormento eterno).
Também existe na jogabilidade uma ode aos jogos antigos da era da Nintendo com dificuldade enorme, vidas limitadas em uma estrutura de linearidade (quase sempre seguindo num campo da esquerda à direita até que chegue ao final do estádio onde encontra um chefão ou algo que o valha), mas isso dentro de seu próprio tempero, sem buscar algo barato ou um desafio que esteja além da habilidade - e/ou esforço - do jogador.
Reside na habilidade de evocar algo simples - mas longe de simplista - que resulta numa das experiências mais únicas, viciantes e brilhantes em muito tempo.
Tá, também é bastante desafiador e existe uma considerável curva de aprendizado acentuada que requer atenção a cada uma das centenas de coisas pulando na tela para te derrubar...
Um dos melhores jogos e não só do ano.
Nota: 10!
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