E aqui estamos nós outra vez com uma série sobre personagens de quadrinhos tradicionais enfrentando o vilão da semana com alguma... Opa, copia e cola errado...
Que puta do pariu foi isso?
{É, agora parece mais correto para o material}
Eu gosto de X-men, mas não posso negar o quanto e quantas vezes eu confundi Legião (o filho de Charles Xavier) com Proteus (o filho de Moira McTaggert) [e se isso for algum spoiler, bem... Desculpe?], e nunca foi exatamente um personagem que me interessou.
Mesmo nas aclamadas séries como X-men Legacy escrita por Simon Spurrier e com arte de Tan Eng Huat, eu sempre achei a ideia rasa como um pires e algo que não consegue perdurar por tempo suficiente para ser interessante.
E é aqui onde nos vemos com um piloto que tenta socar güela abaixo uma tonelada de coisas com excesso de estilo e cortes pouco convencionais para tentar oferecer algo de diferente e inovador a uma história que, em si permeia todos os clichês do livro (o personagem que não sabe exatamente da dimensão de seu próprio poder e é um perigo a todos que o cercam, as cenas do hospital mental que todo mundo já viu umas quatrocentas e oitenta e duas vezes ou o kafkaesco interrogatórios em que nada faz muito sentido ou o fato que os personagens tão obviamente são fragmentos da mente dispersa de David) com atores que vão de genéricos para bizarramente mal escalados (Aubrey Plaza em seu mais irritante papel até hoje).
Existe algum potencial, existe algo de interessante e inteligente em meio a todo esse caos que se perde tentando chocar e surpreender (como o 'demônio de olhos amarelos' ou a cena de dança à Bollywood) que, se melhor focado e construído, mais para Mr Robot que para, bem, o que quer que seja isso, seria algo bem interessante. Não é, e, eu não vejo a menor vontade de voltar para o próximo episódio.
Nota: 4,0/10.
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