Eu comecei o ano passado com algumas listas sobre o que esperar de 2016 (você pode conferi-las no arquivo do blog ou aqui - cinema, tecnologia, política e política internacional).
Eu errei feio.
Em quase tudo - disse que não sairia o impeachment (é...), disse que Deadpool seria um filme ruim, e além de ser uma das maiores bilheterias do ano é um dos filmes mais divertidos de 2016 - me surpreendeu e admito, mas não errei ao dizer que estaria longe de ser um ano em que os blackbusters seriam reluzentes - e disse que o Brasil ficaria acima de 10º nas Olimpíadas (ficou em 13º), mas em minha defesa nesse, eu disse que iria mal.
Tá, as tendências de tecnologia foram bem pouco ousadas e, dentro da medida do possível estão bem acuradas (sim, VR está crescendo bastante e o lançamento do PS4 VR foi um razoável sucesso, assim como a proliferação da internet das coisas - com o exemplo do sucesso do Pokémon Go desse ano - e mesmo muito se falar de Uber enquanto a empresa parecer perder a força)... Ainda que a questão do VR ainda engatinhe por aqui com seu preço exorbitante.
De 2017, tem muita coisa boa de 2016 para chegar (o novo de Martin Scorcese, Silêncio promete, e ainda tem um favorável/ito ao Oscar de Denzel Washington e Viola Davis, Cercas, o peculiar Paterson e, não nos esqueçamos do já favorito La-la-Land), assim como uma série de blockbusters que saltam aos olhos (Homem Aranha pra Outubro, que promete ser a melhor adaptação do personagem, Guardiões da Galáxia vol 2 para junho, que é a continuação de meu filme favorito da Marvel até agora e Mulher Maravilha, que além de ser a melhor coisa do Batman v Superman, até agora eu gostei de todos os trailers, e faz tempo a personagem é a melhor coisa da DC - e sim, ainda tem Liga da Justiça, Logan e o ainda sem título episódio VIII de Star Wars, que podem surpreender).
Sei que vai ser um ano um tanto irritante - depois da Kéfera, já temos o cara do 'Eu fiko loko' (yep) e pode ter certeza que essa tendência não vai parar por aí - além de continuações não desejadas para filmes sem graça...
Na tecnologia, veremos lançamentos interessantes - como o novo console da Nintendo - mas não vejo grande tendência ou mudança polarizadora.
Sim, a tecnologia vai continuar a guinar e mudar a forma como lidamos com o mundo - Business Intelligente é a palavra do momento, e com ela vem toda uma gama de noções para reduzir gastos, aumentar lucros e melhorar eficiência (incluindo redução de pessoal com sistemas melhor ordenados e organizados para obter resultados maiores).
O mais assustador e imprevisível, sem dúvidas é o cenário político que pode ir para qualquer lado com o 'presidente Trump' (que hoje mesmo disse que a ONU é uma perda de tempo) e recentemente com um simples tweet desvalorizou as ações da Boeing. A merda bateu no ventilador, e o pior é que ele não é daqueles que fica parado - conforme vira e mexe espalha mais e mais merda...
Então pra onde isso pode ir?
Bem, só Nostradamus...
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