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20 de dezembro de 2015

{O Despertar da Força parte II} Discutindo e contextualizando

"A internet é como uma espinha: Começa com um certo fascínio enquanto você admira aquele negócio até que você espreme, espreme e acha alguma coisa nojenta"

Enquanto discutindo sobre Star Wars: O Despertar da Força com alguns amigos e outros fãs que assistiram aos filme nesse fim de semana de estreia, e em meio a reações diversas (ainda que pouco variadas - em geral dizendo que o filme é espetacular e muito melhor que os Episódios I a III, ou seja, as prequelas).

Eu confesso que não entendo todo o ódio que existe sobre os filmes de 1999, 2002 e 2005, e confesso também que sei que parte disso é que eu nunca fui tão fã de Star Wars como outras pessoas.
Mas digo com toda a certeza que, ao menos nessa, o problema não sou eu e sim as outras pessoas.

Sim, os filmes de George Lucas, em seu maior envolvimento com um filme desde Howard, o Pato de 1986, não são bons em muitos aspectos: a atuação é horrorosa (é o pior filme de praticamente todos os envolvidos, incluindo Ewan McGregor que fez um filme com o Michael Bay e Liam Neeson que fez Busca Implacável 2 E 3), o desenvolvimento da trama lento, pouco focado - muito falatório político que não leva a nada, muito poucas cenas de ação realmente interessantes e bem construídas... Apesar disso, existe uma certa ousadia em fazer um filme bem diferente do que se esperava, e, bem ou mal, os filmes seguem e cumprem o seu propósito: Explicam como as coisas funcionam no universo de Star Wars (goste ou não dos midiclorianos, eles explicam porque uns tem acesso à força e outros não, e as profecias tolas sobre Anakin justificam o final de O Retorno do Jedi, em que efetivamente ele restaura o equilíbrio da força...)


O que acontece, é que toda a situação de Star Wars é como uma ex-namorada, e as prequelas, ainda pior, são aquelas arestas um tanto soltas e ásperas que ficam de um relacionamento, enquanto os originais são maquiados pela aura nostálgica que fazem-nos parecer muito melhores que realmente são ou foram.
Da mesma forma que com uma ex cabe a nós (e não ao restante do universo) adaptar-nos a essa situação nova e aprender alguma coisa com tudo isso. Droga, talvez até crescer e amadurecer um pouco.
Não é porque o relacionamento acaba que o amor e - principalmente - o respeito acabam, ainda que algumas pessoas não ajam dessa maneira (você os conhece, jogando todo tipo de insulto em suas ex logo que um relacionamento termina).

Ao menos é como eu vejo, com todo o lamurio e lamentação de gente que não gostou dos filmes e sente que Lucas 'estuprou' suas infâncias (sério, vai por mim, você vai achar vários comentários desse tipo e até por isso eu comecei o texto com aquela frase sobre a espinha e a internet).

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