Comecei a fazer vários textos que eu queria publicar nesse fim de semana, mas, a súbita notícia do falecimento de Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, Chaves, Chapolin e tantos outros personagens traz uma tristeza que exige uma boa dose de reflexão.
Por mais simples e até pedestre que seja o humor de Chaves e sua turma, há uma universalidade nos temas e até mais, há uma atemporalidade no trabalho. Vê-se nitidamente as restrições orçamentárias da produção - da equipe que precisa improvisar. Mas também há de sobra coração.
Cada detalhezinho bobo que os atores esforçam e suplantam para fazer memorável.
É uma lição que precisamos ver e rever para aprender - e não nos deixar esquecer.
O humor não precisa de grosseria, não precisa ser politicamente correto (ou o 'sr barriga' é politicamente correto? E mesmo assim não é ofensivo, diga-se de passagem) e nem precisa de muito.
Que Roberto Gomez Bolaños descanse em paz, mas seus personagens não, e continuem a entreter, divertir e nos lembrar desse humor tão simples que a correria do mundo moderno quer nos fazer esquecer.
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